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Publicado em 28/12/2020 as 8:00pm

Brasileiros que vivem nos EUA participam de projeto criado na Austrália para ajudar comunidades carentes no Brasil

Um projeto criado do outro lado do mundo, mais especificamente na Austrália, reuniu brasileiros...

Brasileiros que vivem nos EUA participam de projeto criado na Austrália para ajudar comunidades carentes no Brasil Equipe do projeto #lembradecasa

Um projeto criado do outro lado do mundo, mais especificamente na Austrália, reuniu brasileiros que vivem em diversos países com um único objetivo – arrecadar dinheiro para ajudar comunidades carentes no Brasil. Liderado pela terapeuta Emilie da Silva Stradtford, 41, a campanha conseguiu quase de US $ 30 mil (mais de R$ 100 mil) e foram destinados para a compra de cestas básicas.

Ela mora em Sidney há 15 anos, e decidiu criar o projeto #lembradecasa como forma de gratidão. De acordo com Emilie, a proposta era convidar brasileiros que vivem no país a ajudarem a mudar o cenário da fome no Brasil.

A decisão de criar o projeto surgiu depois que seu pai adoeceu e se recuperou durante a pandemia. “Foi uma forma de eu agradecer”, explicou.

De acordo com um relatório publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro, 10,3 milhões de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar grave.

O projeto de Emilie, que era propor uma arrecadação de verba para a compra de mil cestas básicas, foi lançado em novembro via plataforma de crowdfunding. "Sugerimos a doação mínima de 25 dólares australianos, que para gente é o preço de uma pizza grande, mas que no Brasil compra uma cesta básica que alimenta uma família de quatro pessoas por pelo menos duas semanas", disse ela.

Família recebe doação de cesta básica

A idealizadora disse que contou com uma equipe de 13 voluntários que enfrentaram vários desafios, entre eles o fuso horário, com uma diferença de 14 horas em relação ao Brasil. O grupo poderia pegar o dinheiro e enviar, mas decidiu selecionar organizações e planejar o sistema de entrega e como chagar a áreas onde caminhões não consegue transitar.

O projeto escolheu organizações em estados brasileiros onde a fome é mais crítica, tais como São Paulo, Bahia e Maranhão. Com o slogan de "cada centavo vira comida para o Brasil", o projeto conquistou brasileiros em várias partes do mundo.

Mas a entrega ainda era o maior problema e para diminuir custos de entrega, o projeto pensou em contratar um caminhoneiro, mas descobriu que carga de comida no Brasil é preciosidade e é uma das mais saqueadas. Diante disso, Emilie explica que buscou uma empresa que fizesse as cestas e pudesse entregar de forma gratuita no Brasil inteiro e passou dias negociando o valor, pois quanto mais economizasse, mais cestas poderia comprar.

Outra pedra no caminho foi a variação cambial. No início das arrecadações, em 13 de novembro, o dólar australiano valia cerca de R$ 4. Ao final de três semanas de campanha, a moeda havia caído para menos de R$ 3,80. "Toda diferença de dólar eram cestas que a gente poderia perder no caminho". Para evitar perdas, a equipe do #lembradecasa contou com o apoio de uma empresa brasileira de corretagem cambial que "segurou o câmbio" no patamar do início do crowdfunding.

De acordo com os organizadores, a campanha arrecadou 28.300 dólares australianos, o equivalente a quase 110 mil reais no momento do câmbio. Este valor foi suficiente para comprar 1282 cestas básicas, ultrapassando a meta inicial que era de mil unidades. Isso mudou o Natal de mais de cinco mil pessoas e isso graças a mais de 400 pessoas que fizeram dações.

Além de amigos e empresas de brasileiros que vivem na Austrália, o projeto registrou doações de quem mora em outros países, como Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Holanda. O rompimento das fronteiras foi um sinal de que a iniciativa tem potencial global, conectando comunidades brasileiras ao redor do mundo em um objetivo em comum.

"O que a gente abriu agora foi uma porta para as pessoas que moram fora e que não conseguiam imaginar como elas poderiam ajudar o Brasil. A gente deu a chance de elas pensarem 'eu posso fazer um pouquinho'", afirma Emilie.

As cestas foram distribuídas entre os projetos de forma proporcional ao mapa da fome do IBGE e contemplaram cinco instituições: Projeto Bantu, de Vera Cruz (BA), Comunidade Paulista, de Paratinga (BA), Projeto Mandingueiros do Amanhã, de São Luís (MA), Projeto Estrela do Natal, de Guaianases (SP) e as comunidades assistidas pela equipe do Padre Julio Lancellotti, de São Paulo (SP).

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Fonte: Da redação

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