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Publicado em 13/01/2021 as 1:00pm

Brasileira supostamente estuprada em Abington (MA) revela detalhes do crime

O jornal Brazilian Times foi o primeiro veículo de língua portuguesa a retratar a história da...

Brasileira supostamente estuprada em Abington (MA) revela detalhes do crime Adriana Rita continua a lutar por justiça

O jornal Brazilian Times foi o primeiro veículo de língua portuguesa a retratar a história da mineira Adriana Rita, que no início de julho de 2019 foi supostamente estuprada por dois brasileiros em Abington (Massachusetts). De acordo com as informações, um dos suspeitos, identificado por Cristiano Fernandes Lira, teria fugido para o Brasil e depois se mudou para Portugal.

Dede então, a vítima, Adriana Rita, vem lutando para que a justiça seja feita. Em uma recente entrevista dada ao Globe News USA, ela revelou sua indignação pelo marasmo da justiça. A mineira, que é Belo Horizonte, morou em Rutland e Brockton, há cerca de dois anos, quando foi atacada por dois brasileiros.

Desta vez, ela revelou alguns detalhes do suposto crime. De acordo com Adriana, após chegar aos Estados Unidos, ficou cerca de 4 meses sem contato com brasileiros. Foi quando conheceu uma mulher, para quem realizada faxinas. Foi ali que o inferno começou. “E essa pessoa se passou por minha amiga e me apresentou para dois amigos dela. No dia que ela ligou, disse que tinha uma novata, uma recém-chegada e eu não vi maldade. Eu estava marombada, eu malhava muito pesado, estava com o corpo todo definido, estava muito bonita. E ela ligou para os amigos e insistiu para eles irem na casa dela para me conhecer. E passado uma semana, ela me convidou para ir em uma festa na casa deles”, conta.

A mulher, porém, não foi na festa, realizada na casa do mecânico Fernando Bié, alegando que precisava comprar um aspirador de pó em uma liquidação. Desta forma, apenas Adriana foi. “Combinaram de mandar um Uber porque eu estava sem carro. Minha filha perguntou se eu queria ir, e eu disse que queria ir para conhecer brasileiros. Ela não quis ir. Disse que o coração dizia para não ir. O Uber me levou, e eram todos brasileiros. Moravam muitas crianças na casa. Me senti segura, confortável. E um desses rapazes alugava um quarto e morava com a filha de 11 anos, eles passaram pelo México. E ele pediu para eu fazer uma trança no cabelo da filha”, contou.

Esse homem que estava com a filha, se apresentou na fronteira como Cristiano Lima, mas o nome verdadeiro é Cristiano Fernandes de Lira. “Eu fui no quarto e fiz a trança. Eu já tinha tomado três long necks Corona. Quando eu voltei, ele disse ‘sua cerveja está aí, aberta’. Eu não vi maldade, tomei, tomei outra, e comecei a me sentir muito mal, como bêbada, mas cinco cervejas não deixa ninguém bêbada de cair. Eu disse que estava passando mal e queria ir embora. O Fernando me deu boa noite, disse que ia dormir. E o Cristiano seguiu atrás do Fernando, e voltou com uma chave na mão, a chave da oficina. Como eu não vi o Fernando dar a chave, eu tenho certeza que ele subiu atrás do Fernando para pegar a chave”, relembra.

Para dar carona a Adriana, Cristiano pegou a chave do carro de um outro brasileiro, chamado Marcos Domingos. “Me ajudou ainda a descer a escada. Estava tão bêbada que eu não conseguia andar. Me ajudou a descer, me sentou no banco do carona, foi no banco do motorista e estava me levando. Eu achava que ele estava me levando para casa. Mas no meio do caminho ele parou na oficina. Ele parou o carro em frente à oficina. Eu perguntei onde estávamos indo, e ele disse que estava indo pegar uma coisa dele, mas era coisa rápida. E nessa hora eu senti outra pessoa atrás de mim. E era o Marcos, o dono do carro. E o Cristiano estava com o controle do portão da garagem. Ele entrou com o carro e ele fechou o portão. Eu lembro que já desci do carro sem a minha bota. Estava frio. Sem a meia calça, eu estava de vestido. Os dois me ajudaram a descer do carro e me sentaram. Ele começou a fazer coisas comigo. À princípio, o Marcos ficou só olhando. Ele [Cristiano] me estuprou, e eu não tinha como sair. Eu estava tão drogada que não tinha como reagir. Prendeu as minhas pernas também. Não tinha como reagir. Eu pedia ajuda, e o Marcos estava só observando e rindo. Depois colocou a mão dentro da calça e veio para o meu lado. Quando o Cristiano estava me estuprando, o Marcos colocou o pênis na minha boca e quase me sufocou”, revela Adriana.

“Essa patroa me vendeu pra eles. Tenho quase certeza disso. Tem bandidos, fugitivos do Brasil aí. Em Boston, na Califórnia, em Miami. Está cheio de bandidos, estupradores. Ladrões. Brasileiros lixo. A escória de Minas Gerais. Não foi à toa que ela me convidou para essa festa e ela não compareceu. Eu fui de ingênua”.

Fonte: Da redação

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