Polícia de Marietta (GA) diz que jiu-jitsu brasileiro reduziu lesões durante prisões e instrutor brasileiro teve participação importante

O Departamento de Polícia de Marietta, na Geórgia, disse que o treinamento de jiu-jitsu brasileiro ajudou a reduzir significativamente ferimentos durante as prisões realizadas, tanto para os policiais quanto para os presos.

Na segunda-feira, dia 08, o departamento divulgou dados com os resultados obtidos ao longo do ano passado sobre oficiais que receberam o treinamento de jiu-jitsu e aqueles que optaram por não o fazê-lo.

O Jiu-jitsu é uma arte marcial que enfatiza as técnicas de luta corpo a corpo e técnicas de luta no chão. De acordo com o comunicado que revelou os dados, policiais que haviam sido treinados e se machucaram durante uma prisão forçada foi de 48% a menos do que os oficiais que não foram treinados.

Em relação aos presos feridos após resistência à prisão, os dados mostraram que aqueles detidos por policiais treinados pelo Jiu-Jitsu foram de 53% menos do que os detidos pelos policiais não treinados.

De acordo com o departamento, os oficiais treinados em jiu-jitsu também recorreram ao uso do taser com 27% menos frequência do que os oficiais não treinados na arte marcial. "O mundo está sempre mudando e acreditamos, como sua agência responsável pela aplicação da lei, que devemos crescer e evoluir também", disse o departamento em um comunicado. "Nosso objetivo é treinar e equipar nossos policiais, para que estejam prontos para lidar com situações em constante mudança, usando a quantidade mínima de força necessária".

Para oferecer o treinamento, foi contratado Humberto Borges, que dirige uma academia de jiu-jitsu no condado de Cobb. Todos os policiais podem frequentar até três turmas por semana pagas pelo departamento.

"Desde que o programa foi lançado, temos coletado dados que envolvem o uso de força por oficiais, tanto no programa de BJJ quanto por oficiais que optaram por não participar. Agora temos estatísticas reais documentando como o treinamento em Jiu-Jitsu Brasileiro impactou a ação de nossos policiais quanto suspeitos presos", afirmou o departamento. "Os oficiais ganharam confiança em sua capacidade de deter e algemar uma, resultando em menos necessidade de usar seu Taser. Melhor ainda, as prisões efetuadas pelos policiais em treinamento (jiu-jitsu brasileiro) registraram menos lesões tanto para oficiais quando para os presos, quando foi preciso usar a força".

O departamento disse que apresentou os dados ao senador estadual John Albers, que "expressou seu desejo de explorar maneiras de disponibilizar esse treinamento em todo o estado".

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