Projeto distribuiu mais de 2.500 lasanhas para imigrantes indocumentados e outros trabalhadores afetados pela pandemia

Desde o começo da pandemia, Nicky Bandera tinha em seu coração a certeza de que queria ajudar seus amigos e vizinhos que foram atingidos pela pandemia da COVID-19. Foi então que ela ela começou a cozinhar lasanhas caseiras para distribuir entre eles - um projeto que se expandiu rapidamente. “Nós acordávamos às cinco da manhã e trabalhávamos até as sete da noite, todos os dias por cerca de 150 dias”, disse.

No outono, ela, que mora em Quincy (Massachusetts), e sua equipe fizeram e distribuíram 2.500 lasanhas. O grupo também começou a vender roupas para ajudar a arrecadar dinheiro para várias instituições de caridade. “Vimos muitas pessoas se conectando com o que quer que fizéssemos, muito mais das lasanhas”, disse Nicky. “Espalhar um pouco de alegria com a maneira como estávamos fazendo e perceber que alimentar o próximo e que isso não se resume apenas a comida foi muito gratificante”, continuou.

Isso rapidamente se tornou o slogan da organização, Projeto Paulie (Project Paulie).

“Alimentar as pessoas é manter um teto sobre a cabeça de alguém. Alimentar pessoas tem a ver com saúde mental. É sobre como se preocupar com o nosso vizinho”, disse ela. “Certamente não se trata apenas de comida”.

O MassLive contou a história de Nicky em abril do ano passado e naquela época, ela havia entregue mais de 300 lasanhas na área de Boston para bartenders DJs, drag queens, imigrantes indocumentados e muitos outros.

A pandemia continuou por muito mais tempo do que a maioria das pessoas pensava na primavera passada, incluindo mais demissões e mortes nos meses que se seguiram.

Mas Nicky continuou a cozinhar. “Quem poderia imaginar que eu estaria aqui. Ser um exemplo para meu filho sobre a maneira como você faz as coisas quando as pessoas precisam é algo em que penso todos os dias. Ser capaz de retribuir e servir a minha comunidade tem sido incrível”, comemora.

O Projeto Paulie também adicionou outros produtos durante o verão e começou a mudar seu foco, ao invés de ficar somente nas lasanhas.

Agora eles vendem uma série de chapéus, camisolas, bolsas, meias, bandanas e joias de diferentes cores.

Por meio desse esforço, o projeto arrecadou cerca de US $ 20.000.

Cada chapéu de cor diferente é para uma instituição de caridade diferente. Por exemplo, o gorro branco é para No Kid Hungry, o gorro rosa é para Black Girls Code, e um chapéu tie dye vai para BAGLY.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.