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Publicado em 14/04/2021 as 12:00pm

“Se não fosse o Centro do Trabalhador Brasileiro, não tomaríamos a vacina”, diz família brasileira

Na manhã de sábado, dia 10, uma grande fila se formou do lado de fora do Centro do Trabalhador...

“Se não fosse o Centro do Trabalhador Brasileiro, não tomaríamos a vacina”, diz família brasileira Centro do Trabalhador Brasileiro tem feito a diferença no processo de vacinação da comunidade brasileira em Massachusetts

Na manhã de sábado, dia 10, uma grande fila se formou do lado de fora do Centro do Trabalhador Brasileiro, em Allston (Massachusetts), onde vacinas contra a Covid-19 estavam sendo administradas. Finalmente, foi a vez de Maria Sousa. Ela estava esperando há mais de uma hora com o marido e a filha quando um voluntário do local os cumprimentou, em português, e os conduziu até o balcão de registro.

Lá, eles apresentaram suas identidades (passaporte brasileiro).

Receber a vacina na sede da organização brasileira foi a única opção que esta família considerou. Isso porque ela faz parte do grupo de imigrantes que foram rejeitados em farmácias e outros lugares de vacinação após terem solicitado carteiras de motorista, números de previdência social ou cartões de seguro saúde.

De acordo com as informações, estas documentações específicas não são exigidas pelos pelo governo federal para aplicar a vacina em uma pessoa, mas frequentemente os locais de vacinação as estão solicitando em todo os Estados Unidos, inclusive em Massachusetts.

Ativistas acrescentam que na grande maioria, estas solicitações são feitas em inglês, um idioma que muitos dos candidatos à vacina não dominam.

Algumas agências estaduais e empresas que fornecem vacinas reconheceram o problema e prometeram que vão parar com as exigências. A família de Sousa não quis se arriscar e foi ao Centro do Trabalhador Brasileiro onde havia alguém para ajudar se surgissem pedidos de mais informações.

Quando a mulher atrás da mesa digitou o nome do marido de Maria, uma imagem apareceu em sua tela. Como o homem, de 43 anos, usava máscara, a voluntária pediu um endereço para saber se era a mesma pessoa. Quando o endereço não correspondia ao que estava no sistema, ela solicitou mais informações.

Observando um voluntário tentar ajudar Sousa, a diretora executivo do centro interveio. Os registradores deveriam aceitar qualquer documento de identidade apresentado, usando o endereço do centro se necessário.

A corrida, que pode significar vida ou morte, para vacinar o máximo possível de pessoas antes que o coronavírus gere mais mutações virais, como a que surgiu no Brasil, começou lentamente, mas acelerou à medida que muitos daqueles que quando chegam a sua vez possuem recursos e ajuda para navegue em um sistema complicado.

À medida que a nação se aproxima do ponto em que a oferta logo supera a demanda, os não vacinados serão cada vez mais pessoas relutantes ou quem foi rejeitado por barreiras que bloqueiam seu caminho.

“Fizemos um bom trabalho de igualdade ao lançar a vacina. Muitos estados liberaram a vacinalão para todos com mais de 16 anos”, disse Jeffrey Hines, diretor médico de diversidade, inclusão e igualdade na saúde do Wellstar Health System em Atlanta. “Mas igualdade não é equidade”.

Igualdade significa dar a todos os mesmos recursos e oportunidades, enquanto que a equidade leva em consideração as diferentes circunstâncias das pessoas e aloca recursos com base na necessidade de alcançar um resultado igual.

O governo federal disse que todos têm direito à vacina contra o coronavírus, independentemente do status de imigração, com o Departamento de Segurança Interna chamando-a de “um imperativo moral e de saúde pública para garantir que todos os indivíduos que residem no país tenham acesso à vacina”.

Mas o processo de registro de cada estado é diferente, e os locais de vacinação muitas vezes estabelecem suas próprias regras - políticas que inflamam as divisões raciais e étnicas nas vacinações.

Vinte e seis estados restringem o acesso apenas para pessoas que moram e trabalham lá, situação que pode ser comprovada com uma conta de luz, identificação ou carteira de motorista emitida pelo estado. Mas apenas cerca de um quarto dos locais estaduais deixam claro que os imigrantes indocumentados são elegíveis para a imunização e que a vacinação não afetará negativamente o status de imigração, de acordo com análises recentes divulgadas pelo de políticas de saúde Kaiser Family Foundation.

Apenas 10 estados e D.C., que têm requisitos de residência, também permitem que imigrantes indocumentados obtenham carteiras de motorista ou carteiras de identidade estaduais. Massachusetts não é um deles, e o site do Governo que informa às pessoas como se preparar para a agendar da vacina diz que, embora os locais de vacinação possam solicitar um documento de identidade ou cartão de seguro, “isso se aplica apenas às pessoas que os têm”.

“A ideia de ter que ser identificada é uma grande fonte de estresse para os imigrantes”, disse Natalícia Tracy, diretora executiva do Centro do Trabalhador Brasileiro, uma organização sem fins lucrativos dedicada à defesa e promoção dos direitos trabalhistas e dos imigrantes. “Quando as pessoas pedem identidade, dizem que é identidade de Massachusetts. Eles não falam que pode ser qualquer outra identidade, como o passaporte”.

O Centro do Trabalhador Brasileiro administrou mais de 200 doses na Sexta-Feira Santa. Mas essa foi apenas uma pequena fração dos que buscavam imunização. A lista de espera de vacinação do centro é 2.500 e está crescendo, de acordo com o Washington Post. “Se não fosse o centro, não tomaríamos a vacina”, disse Sousa, cuja família se mudou para os EUA há 18 meses, vinda de São Paulo.

Vacinados comemoram a imunização

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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