Publicado em 2/07/2021 as 8:00am
Brasileira faz apelo para tirar filha de centro de detenção: “Minha filha está doente e ninguém faz nada”
A brasileira Elisângela Silva iniciou um “pedido de ajuda” para tentar sensibilizar as...
A brasileira Elisângela Silva iniciou um “pedido de ajuda” para tentar sensibilizar as autoridades brasileiras e alertar para o descaso que alguns imigrantes enfrentam em um centro de detenção no estado da Louisina. De acordo com ela, a filha dela está no local e tem passado momentos de “grande sofrimento”.
Elisângela relatou que a filha e o namorado tentaram atravessar a fronteira dos Estados Unidos com o México, mas foram detidos por agentes do Departamento de Patrulha e Proteção de Fronteiras (CBP, sigla em inglês) logo que entraram em território estadunidense.
De acordo com ela, a jovem foi separada do namorado e ficou 14 dias em um abrigo para imigrantes, na fronteira. Depois, ela foi transferida para um centro de detenção em Louisiana. “Minha filha está doente e ninguém faz nada para ajudar”, disse ela. “Ela sente dores na barriga e está com suspeita de apendicite”, continuou.
Elisângela disse, ainda, que a filha reclama com os guardas, mas só encontra “agressividade” e falta de calor humano. “Eles mandam minha filha parar de chorar e ficar quieta”, afirmou. “Estou desesperada. Alguém precisa fazer algo pela minha filha”, continuou.
Elisângela não revelou o nome do local, mas recentemente o jornal Brazilian Times divulgou o apelo feito por 15 brasileiras que estão no Jackson Parish Correctional Center, na cidade de Jonesburgo, em Louisiana, e passam pelos mesmos problemas.
Elas relataram as dificuldades e fizeram o “pedido de socorro’ através de um vídeo. Entre os desabafos, estava uma brasileira que teve uma crise de ansiedade e ninguém a ajudou. Outra brasileira, identificada por Carol, disse que está presa há três semanas, com problemas de saúde e o local não fornece remédio, nem atendimento médico.
Logo após, Pâmela também revelou que tem problemas de pressão, teve crise de ansiedade, está com manchas roxas nas pernas e o centro de detenção nega atendimento médico ou qualquer outro tipo de ajuda. “Quando a gente chama alguém para pedir ajuda, eles ficam debochando e rindo da nossa cara, como se a gente fosse animal ou um lixo”, disse. “Nós não matamos nem roubamos. Simplesmente entramos pela fronteira sem autorização”, seguiu.
Alessandra também tem problemas de saúde e disse que há uma semana precisa de uma medicação que está em sua bolsa apreendida pelos agentes, mas os guardas se negam a fornecer. “Estou com crise de sinusite, meu nariz está entupido, não sinto cheiro e eles não me dão o meu remédio”, afirmou. “Outro problema é que ninguém fala a nossa língua e no manual do centro diz que devido ser um lugar para imigrantes, todos precisam ter um intérprete em seu idioma”, continuou. “Isso é obrigatório. Já mostramos para eles, que prometem resolver, mas até agora nada”.
Ativistas alertam para uma questão que se tornou comum desde que o presidente Joe Biden assumiu o cargo. Diante das promessas de que ele criaria um projeto para legalizar os imigrantes que já estão dentro do país, muitos, equivocadamente, associaram isso a mentira contada pelos coiotes de que as fronteiras estariam abertas e o país aceitaria todos que entrassem por ela, mesmo que ilegalmente.
A história de Elisângela será contada no GNewsUSA.
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