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Publicado em 10/07/2021 as 10:00am

Conheça a história de Fabiana, uma brasileira que fugiu da Dinamarca e se abrigou em Albany (NY)

Fabiana é uma brasileira de 33 anos, fugiu com sua filha pequena, Freja, de um centro de...

Conheça a história de Fabiana, uma brasileira que fugiu da Dinamarca e se abrigou em Albany (NY) Brasileira teme que governo da Dinamarca pegue sua filha

Fabiana é uma brasileira de 33 anos, fugiu com sua filha pequena, Freja, de um centro de reeducação rígido na Dinamarca. A fuga, uma saga internacional polêmica com conotações de um enredo de um filme, terminou em Albany, no estado de New York.

Ela fugiu porque temia que as autoridades dinamarquesas cumprissem as ameaças de levar seus dois filhos e colocá-los sob cuidados institucionais. “os funcionários do serviço social concluíram que as crianças tinham necessidades especiais e que o estado estaria mais bem equipado do que os pais para cuidar delas”, explicou. “Eles me chamavam de indocumentada, como se eu não valesse nada, e diziam que tirariam meus filhos de mim”, acrescentou ela, que contou a sua história para o Albany Times Union. Fabiana pediu que seu sobrenome não fosse revelado para proteger sua identidade.

De acordo com a reportagem, ela e um dinamarquês, Jonas, 27, são pais de Johann, 3, e Freja, 2. O casal morou junto perto de Copenhague e criou os dois filhos, mas nunca se casou. A brasileira trabalhava como au pair e governanta e ele como barman.

No centro de reeducação fora de Copenhagen, Fabiana e Freja foram forçadas a viver em uma instalação trancada, sob vigilância 24 horas, enquanto seu parceiro e filho permaneceram em seu apartamento. As autoridades avisaram Fabiana que se ela não obedecesse, colocariam as duas crianças em um orfanato.

Ainda, de acordo com a brasileira, a equipe a forçou a parar de amamentar sua filha, que tinha apenas três meses. Eles impuseram regras de educação dos filhos às quais ela, a quem o governo considera carente de treinamento, resistia. “Eu estava perdendo a cabeça. O governo dinamarquês não gosta de imigrantes. Não estava em situação ilegal, mas o sistema estava contra mim. Eles me trataram horrivelmente”, disse Fabiana, que fugiu da Dinamarca com Freja (pronuncia-se FRAY-uh) no outono de 2019.

Depois de ficar seis meses detida nas instalações, um amigo comprou uma passagem aérea só de ida para o Rio de Janeiro, após ver o apelo de Fabiana publicado no Facebook: “Por favor, me ajude. Estou na prisão”, disse ela.

A brasileira aproveitou a chance quando a porta do centro foi deixada destrancada. “Peguei meu passaporte, duas fraldas e fugi com Freja”, disse, com a voz trêmula e soluçando durante a entrevista. “Tive que me despedir de Johann e o deixei para trás e não o vejo desde então”.

A escolha que Fabiana se sentiu forçada a realizar enquanto dividia a sua família não é sem precedentes. Dezenas de casos semelhantes, nos últimos dois anos, foram levados ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos contra a Dinamarca e a Noruega por pais cujos filhos foram retirados dele e receberam o direito de vê-los apenas algumas horas por ano.

O Centro Europeu de Lei e Justiça, uma organização não governamental dedicada à proteção dos direitos humanos na Europa, descreveu um caso em seu site semelhante ao de Fabiana.

Fabiana e sua filha estão há sete meses abrigadas na Family Promise of the Capital Region. O programa Albany administra um centro diurno e tem parceria com 13 congregações locais de várias denominações que abrem suas instalações para um espaço de hospitalidade. Dezenas de voluntários oferecem hospedagem, alimentação, transporte e assistência para as famílias que enfrentam a falta de moradia. O programa, sediado em Albany, é parte de uma rede inter-religiosa com mais de 200 afiliados nacionais estabelecidos em 1986, em New Jersey. Cada grupo local mobiliza voluntários para fornecer uma variedade de serviços, incluindo ajuda para encontrar emprego e garantir moradia segura e acessível como um meio de restaurar a dignidade humana.

Junto com o apoio do Family Promise, Fabiana e sua filha são representadas pelo advogado de Albany, Seth Leech, um parceiro da Whiteman Osterman & Hanna, que é especializada em casos de imigração e asilo. “É um caso realmente bizarro”, disse o asvogado, que está busca status de asilo para a brasileira e sua filha para impedir que Dinamarca extradite a menina e a coloque em um orfanato. “Meu primeiro pensamento foi que isso não pode ser verdade, porque a Dinamarca tem uma reputação de país escandinavo progressista”, acrescentou.

Leech examinou as alegações de Fabiana e aceitou seu caso depois de descobrir a documentação de outras mulheres que fugiram da Dinamarca para evitar que seus filhos fossem levados pelos serviços sociais dinamarqueses. “Estou argumentando que este é um grande exagero do governo”, disse ele. “Tirar Freja não é do interesse de ninguém”.

O filho de Fabiana, Johann, enfrentou atrasos no desenvolvimento, de acordo com as autoridades dinamarquesas, e os testes durante a gravidez de Fabiana com Freja indicaram que sua filha poderia nascer com necessidades especiais. Embora Freja esteja se desenvolvendo normalmente, as autoridades dinamarquesas argumentaram que retirá-la da custódia dos pais e colocá-la em uma instituição estatal lhe daria o cuidado especial de que ela pode precisar.

“À medida que desenvolvo este caso, mais forte me sinto sobre ele”, disse Leech, que está a construir um caso de asilo com base no fato de que as crianças que parecem ter deficiências de desenvolvimento são um grupo legalmente protegido. Pode levar de seis meses a alguns anos para obter uma decisão do tribunal, mas um caso de asilo pendente nos EUA provavelmente bloquearia as tentativas de extradição dinamarquesas, de acordo com o advogado.

Para ler a reportagem completa, acesse o link https://bit.ly/3wmNWfg

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Fonte: Da redação do Brazilian Times

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