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Publicado em 17/09/2021 as 2:30am

Delegado Federal explica como brasileiro fugiu dos EUA para escapar de julgamento por estupro de crianças

O jornal Brazilian Times divulgou em sua edição de segunda-feira, dia 13, a prisão de Júlio...

Delegado Federal explica como brasileiro fugiu dos EUA para escapar de julgamento por estupro de crianças Delegado Eugênio Ricas

O jornal Brazilian Times divulgou em sua edição de segunda-feira, dia 13, a prisão de Júlio Cézar Cuel, que era procurado pela justiça dos Estados Unidos pela acusação de abuso sexual de duas crianças, uma de 7 e outra de 12 anos de idade. Ele, que tem 44 anos foi encontrado no Brasil, mais precisamente no estado do Espírito Santo, onde encontra-se preso até o fechamento desta edição.

Após a prisão, ficou o questionamento sobre como ele conseguiu fugir dos Estados Unidos, uma vez que era considerado um foragido da justiça deste país. O Superintendente da Polícia Federal do Brasil, o delegado Eugênio Ricas, explicou como tudo aconteceu.

De acordo com ele, assim que soube que a polícia dos EUA estava a sua procura, Júlio fugiu do país através da fronteira com o México. Já em terras mexicanas, ele pegou um avião na Cidade do México com destino ao Brasil e chegou ao Espírito Santo. “Ele sabia que se embarcasse em algum aeroporto em solo estadunidense, poderia ser preso e ser condenado a até prisão perpétua”, disse o delegado durante uma entrevista ao repórter Thathyanno Desa, do programa Lado a Lado com a Verdade, exibido pelo GNWebTV.

Em relação à prisão, o delegado explicou que ela só aconteceu graças a uma estreita colaboração entre as polícias de New Jersey e a Federal, no Espírito Santo. “Após nos passarem as informações sobre o caso, nossos investigadores descobriram que Júlio estava na cidade de Cariacica, que faz parte da Grande Vitória”, explicou. “Tudo aconteceu graças a um trabalho em conjunto entre as polícias Federal e Civil”, continuou.

O delegado acredita que Júlio ficará preso por um longo período, pois existem muitas provas contra ele. “São crimes gravíssimos. Um crime bárbaro. Além dos abusos, ele mantinha arquivos pornográficos de crianças e adolescentes. Esperamos que ele passe muito tempo atrás das grades”, disse.

De acordo com as informações, a polícia dos Estados Unidos cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa onde Júlio morava, em New Jersey. Lá, eles encontraram um computador com mais de 60 arquivos que estão em análise e ao que tudo indica, possuem conteúdo pornográfico infantil.

ENTENDA O CRIME

No início de junho, a história da suposta pedofilia se tornou pública ao ser compartilhada por vários internautas nas redes sociais. De acordo com as denúncias, Júlio Cézar teria cometido crime de pedofilia contra as duas meninas. Ele alegou que as acusações são falsas e que “não abusou de nenhuma criança”.

Ele explicou que “pode ter falado algumas coisas erradas, pois a menina falava em inglês e ela não entendia direito”. O acusado também disseque algumas partes do vídeo compartilhado nas redes sociais foram cortadas. “Isso uma armação que eu não sei explicar. Só a justiça pode explicar”, afirmou ele na época.

O suspeito relatou, ainda, que uma das meninas, a de 12 anos, é mais esperta que muita gente mais velha que ela”. Durante toda a entrevista, ele afirmou que a polícia é quem mostraria a verdade, mas não se entregou para cooperar com as investigações. Ao invés disso, ele fugiu para o Brasil, onde foi capturado.

Julio convivia com a família das meninas há quase três anos até surgir a denúncia. Os pais delas trabalhavam em um aplicativo de viagens compartilhadas, e por isso deixavam as crianças sozinhas em casa. De acordo com o acusado, elas gostavam muito de ir na casa dele brincar com sua filha.

Quando questionado se já havia prometido alguma coisa para as meninas, ele disse que nunca fez isso. “Ela que me pedia coisas. Pedia chocolate, pedia para eu levar ela na casa das coleguinhas. Pedia para ir na minha casa. Dormia na minha casa. A minha filha também dormia na casa dela também”, afirmou Julio, que diz não ter nenhum antecedente criminal. “Tenho outra sobrinha que ja conviveu comigo. A mãe conhece a minha índole e sabe que tipo de pessoa que eu sou”, completa.

Ele afirmou que a relação com a família das meninas sempre foi muito próxima, mas que ficou estremecida após uma briga. “No começo do ano houve algumas desavenças entre nós. Ficamos desde o começo do ano sem nos falarmos direito. Começamos a nos falar há dois meses e mês passado retomamos o nosso contato. Eles são em três irmãos e eu. Nós viajamos para Florida e acabamos brigando”, disse.

Na época, ele disse que pretendia se entregar à polícia, mas alegou que esperava orientação de uma parente que tinha acabado de chegar do Brasil e conversar com um advogado.

Júlio afirmou que se escondeu porque depois que o caso chegou às redes sociais, recebeu várias ameaças, inclusive de morte.

Após a prisão, a família disse que se sente um pouco mais aliviado, pois “a justiça está prestes a ser feita”. Agora, as autoridades dos Estados Unidos trabalham para que o Brasil extradite o suspeito. Esta será uma tarefa difícil, pois as leis brasileiras proíbem a extradição de um cidadão brasileiro para responder por crime em outro país.


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Fonte: Lucci Luciano

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