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Publicado em 26/11/2021 as 9:30am

Nove meses depois de ser acusada de aplicar golpes em empresários de Massachusetts, brasileira é presa em Framingham

Em fevereiro deste ano, o jornal Brazilian Times relatou o caso envolvendo a brasileira Gisele...

Nove meses depois de ser acusada de aplicar golpes em empresários de Massachusetts, brasileira é presa em Framingham Gisele foi presa na quarta, dia 24

Em fevereiro deste ano, o jornal Brazilian Times relatou o caso envolvendo a brasileira Gisele Nascimento, que foi acusada por um grupo de empresários, também brasileiros, de furtar algumas folhas de cheque, preencher e tentar trocar os valores em comércios na região de Marlborough, em Massachusetts.

Nove meses depois do ocorrido, as autoridades de Framingham anunciaram a prisão de Gisele. De acordo com as informações, ela era procurada pela justiça por não ter comparecido a algumas audiências. Ainda, segundo relatos das vítimas, a brasileira teria se mudado para a Flórida com medo de ser presa.

Mas na Flórida era teria aplicado o mesmo golpe, só que um dos cheques furtados envolvia um policial, de acordo com testemunhas. Por isso, ela retornou à Massachusetts.

A prisão aconteceu depois que Rafael Souza, uma das vítimas, foi informado por sua esposa de que Gisele estaria trabalhando em um Dunkin' Donuts na cidade de Framingham. “Há uma semana, quando eu fiquei sabendo, liguei para a polícia e informei que havia uma procurada no local. Eles não foram no mesmo dia, pois alegaram que precisavam reunir a documentação para prendê-la”, disse ele que estava em viagem.

Depois que retornou da viagem, nesta quarta-feira, dia 24, Rafael foi ao Dunkin' Donuts e confirmou que a brasileira trabalhava no local, mas pelas informações que recebeu, ela estaria usando outro nome. “Eu pedi um café, ela me atendeu como se não me conhecesse. Eu também fingi que já tinha esquecido do golpe e continuei tomando o meu café”, disse. “Depois eu saí e imediatamente liguei para a polícia. Mas eu tinha um horário agendado no Consulado do Brasil em Boston e não podia faltar. Por isso não fiquei para filmar e registrar o momento da prisão”, continuou.

Mais tarde ele ligou para a polícia e recebeu a confirmação de que Gisele estava presa, sob custódia das autoridades, para responder pelas acusações que pesam contra ela, inclusive as da Flórida.

Rafael disse que a prisão foi um alívio e que agora “Gisele pagará pelo mau que fez a várias pessoas”. Ele também destacou, em entrevista para o programa “Lado a Lado com a Verdade”, do GN USA WebTV, existe pelo menos quatro mandados de prisão em Massachusetts e dois na Flórida. “A justiça começou a ser feita”, finalizou.

Para Dhiogo, à esquerda, e Rafael a justiça começou a ser feita

ENTENDA O CASO

Uma das supostas vítimas foi Dhiogo Freccia, natural de Jaguaruna (Santa Catarina). Ele tem uma companhia de limpeza que possui contrato com alguns laboratórios.  Gisele estava a trabalhar para ele há pouco menos de um mês quando os problemas iniciaram. Ele explicou, em uma entrevista para o repórter Thathyano Desa, do Globe News USA, que ela é uma pessoa articulada e sabe usar bem as palavras para convencer as pessoas.

Ele relatou que há pouco mais de uma semana, após terminar o trabalho ela estava sem carro e devido a isso pediu que ele lhe desse carona até a cidade de Marlborough, onde morava. “Como eu tinha um serviço para realizar nesta cidade, decidi levá-la”, explicou.

Mas, de acordo Dhiogo, Gisele disse que estava com dores se sentindo mal e pediu para ir deitada o banco de trás. Ele concordou, mas pegou a sua maleta onde ficava documentos e seu talão de cheque e colocou no banco da frente. Logo em seguida ela disse que estava com dor de barriga e pediu para que ele parasse em uma farmácia para comprar um remédio.

Dhiogo afirmou que parou em um Wallgreens, na cidade de Watertown, e antes de sair do carro para comprar o remédio, olhou a sua maleta. Ao retornar, percebeu que a pasta estava em posição contrária da que ele observou quando saiu. “Até aí eu não falei nada com ela, mas logo que a deixei na casa dela, fui checar e me surpreendi”, conta. “Faltavam três folhas de cheques”, continuou.

O empresário ligou parta Gisele e a questionou, mas ela negou que tinha pego. Diante disso, ele começou a investigar. Dhiogo foi até a loja onde ela trocava cheques para conversar com o proprietário. “Quando contei que havia acontecido e falei o nome dela, ele confirmou que ela tentou trocar um cheque no valor de US $1,220.00, mas o número 1 estava preenchido com uma letra diferente e a tinta não era a mesma do resto da escrita”, afirmou.

Foi neste momento que a ficha caiu, de acordo com Dhiogo, pois um dia antes das três folhas sumirem, ele havia dado à Gisele um cheque de US $220.00, referente ao pagamento dela semana. “Ela tentou fraudar o valor e colocou um 1 na frente”, denuncia.

Como o dono da loja não trocou, ela pediu outro cheque ao então patrão, só que ela não devolveu o primeiro, no valor de US $220.00 alegando que o dono da loja teria picotado o cheque de US $220.00. “Mas isso não é feito por nenhum dono de loja quando ele rejeita a troca de um cheque”, acrescentou.

Dhiogo fala que quando Gisele disse que o cheque teria sido recusado e ela não estava de posse dele, ligou no banco e o cancelou. Em seguida fez outro cheque e novamente ela teria forjado o valor.  “Eu preenchi no valor de US $185.00 devido à taxa bancária cobrada para cancelar o primeiro. Mas ela tentou trocar no mesmo lugar, só que com o valor de US $1,185.00”, afirma. “Novamente o dono da loja se recusou devido perceber irregularidades no preenchimento do documento”, seguiu.

Logo que percebeu que teria sido vítima de um furto, ele foi atrás de imagens de vigilância para ter a certeza. Em uma concessionária de carros próximo ao Wallgreens havia uma câmera direcionada para o local onde ele estacionou e deixou Gisele sozinha no carro. “Eles e mostraram o vídeo e nele, pode ser visto que que quando eu saí do veículo ouve uma movimentação estranha, mas o rosto dela ficou sem definição”, disse.

Depois de ter a certeza de que foi furtado, ele tentou denunciar o caso à polícia, mas não conseguiu devido a um jogo de empurra. “A polícia de Marlbourgh disse que como eu resido em Peabody deveria denunciar na delegacia da minha cidade, mas quando tentei fazer isso, me disseram que como o caso foi em Marlborough deveria fazer na delegacia de lá”, explicou.

Dhiogo cancelou todos os cheques daquele talão e descobriu que no dia seguinte, Gisele foi ao Brasileirinho de Marlbrough tentar trocar um cheque no Valor de US $7 mil. Mas como o dono da primeira loja já tinha sido alertado, ele avisou a todos os comerciantes da cidade. “Por isso, o dono deste outro estabelecimento me ligou para informar que ela estava na loja. Eu pedi para ele segurar ela e que iria ligar para a polícia”, disse.

De acordo com ele, a polícia chegou e levou Gisele para a delegacia onde coletou o depoimento dela e a liberou em seguida. “Mesmo com o alerta feito, ela ainda conseguiu passar um cheque de US $ 12,000.00, no qual o dono da loja deu um pouco mais de US $5,000.00 e o restante pagaria quando o documento fosse compensado”, explicou Dhiogo. “Entrei em contato com ele e fomos juntos à delegacia prestar queixa”, continuou.

Mas Dhiogo não foi a única vítima de Gisele. Outros dois empresários relataram que também tiveram folhas de cheques furtadas por ela. Um deles é Rafael Souza que a contratou para trabalhar em seu escritório. “Ela trabalhou um dia e pediu para sair mais cedo e no da seguinte também fez a mesma coisa”, disse ele ressaltando que a brasileira teve acesso aos seus cheques no primeiro dia de serviço.

Ele afirma que após perceber que Gisele não desempenhou um bom trabalhou e ainda saiu cedo nos dois primeiros dias de serviço, mandou mensagem para ela passar no escritório e pegar o pagamento pelo tempo trabalhado. “Mas ela não retornou a mensagem e no dia seguinte eu fui surpreendido com um cheque descontado em minha conta. Ela conseguiu descontar duas folhas e logo que descobri, liguei no banco para cancelar os demais”.

Ele relatou que no 03 recebeu uma ligação de que ela estava em uma loja, em Marlborugh, tentando trocar uma das folhas. “Eu pedi para segurarem ela, pois chamaria a polícia e iria até lá”, fala ressaltando que os policiais que atenderam a ocorrência não a prenderam porque ela não tinha pego o dinheiro”, explicou.

Outra suposta vítima foi Deinyeson Assis. Ele afirma que ela furtou um cheque de uma de suas clientes e preencheu no valor de US $3,000. “Com este valor, ela comprou um cachorro de uma mulher em Framingham, pagando US $2,600, e ainda conseguiu que ela lhe desse US $400.00 de troco”, fala ressaltando que a vítima já fez a denúncia e que espera uma audiência ser marcada.

Gisele entrou na entrevista, mas ao invés de tentar se defender, atacou as supostas vítimas com palavrões e ainda fez ameaças. Em outro depoimento ela acusou Dhiogo de que ele teria oferecido pagar a quantia DE US $19 mil para fazer sexo com ela.



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