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Publicado em 31/01/2022 as 9:00am

Secretário de Segurança Interna diz que EUA acabaram com políticas de “cruéis contra imigrantes”

O Secretário do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas,...

O Secretário do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, participou de uma entrevista para a KTVO, na quinta-feira, dia 27. Ele, que é responsável por proteger a segurança dos Estados Unidos evitou falara sobre o recorde de imigrantes entrando ilegalmente no país. Por outro lado, defendeu enfaticamente a mudança de filosofia que está ocorrendo nas fronteiras do país.

“As políticas mudaram drasticamente entre o governo Trump e o governo Biden. Acabamos com as políticas de crueldade que definiam o governo anterior”, disse ele.

Defensores dos imigrantes, desde o final de 2018 até o final de 2020, acusaram Trump de lidar com a imigração ilegal de forma desumana, promover a separação familiar, forçar requerentes de asilo a esperar em perigosas cidades mexicanas na fronteira, entre outras ações.

Na quinta-feira, Mayorkas desviou as críticas dos defensores dos imigrantes sobre a continuação do governo Biden das políticas de Trump, como a expulsão sumária de alguns imigrantes e requerentes de asilo sob uma regra de saúde pública chamada Título 42.

“Todo mundo tem que entender que o Título 42 é uma regra de saúde pública, não uma política de imigração. Continuamos a lutar contra a pandemia e é um imperativo de saúde pública para o benefício dos imigrantes, das comunidades em que entram e de nossa força de trabalho continuar aplicando esta medida, que é decisão do CDC. Não é nossa decisão”, disse.

Mayorkas participou de uma viagem de três dias para a fronteira que começou na quarta-feira, em Yuma, Arizona, e continuou por Laredo, Texas.

A turnê de Mayorkas na fronteira não passou sem algumas críticas. Governador do Arizona, Doug Ducey, pediu a renúncia do secretário quando soube que ele estava em Yuma, e um pequeno grupo de parentes e simpatizantes dos agentes da Patrulha da Fronteira realizou um protesto na estação de Clint, no Texas.

Muitos opositores criticam o aumento da imigração ilegal do governo Biden e o fato desta administração ter afrouxado algumas regras que impediam e dificultavam a entrada de imigrantes no país.

Em dezembro, o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, sigla em inglês) divulgou um relatório que mostrou que mais de 178.000 migrantes cruzaram a fronteira sul durante um período de 31 dias.

O chefe do CBP, Raul Ortiz, que acompanhou Mayorkas na visita à fronteira, reconhece que os agentes estão com falta de pessoal e mal equipados. “A Patrulha da Fronteira fez um trabalho tremendo. Vimos aumentos não apenas em El Paso, mas também na fronteira sudoeste”, disse. “Sabemos que temos alguns desafios de processamento e alguns desafios de capacidade e, em seguida, você adiciona a COVID à isso e as nossas dificuldades aumentam”, continuou.

O secretário também anunciou que mais 20.000 vistos H-2B para imigrantes qualificados estarão disponíveis nos próximos seis meses para fornecer aos estrangeiros uma opção legal adicional para tentar entrar nos Estados Unidos.

Fonte: Da redação

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