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Publicado em 3/02/2022 as 12:00pm

Pandemia: Variante Omicron ultrapassa Delta no número de mortes em NJ

Atualmente, calcula-se que o Omicron seja responsável por quase todo o vírus que circula nos EUALeonardo Ferreira

Pandemia: Variante Omicron ultrapassa Delta no número de mortes em NJ Os sintomas do Omicron geralmente são mais leves e algumas pessoas infectadas não apresentam sintoma algum, concordam os pesquisadores

O vírus Omicron, a variante altamente contagiosa do coronavírus que assola os EUA, superou o número diário de mortes no país em contraste com a onda Delta no final de 2021. Conforme as autoridades, as mortes provavelmente continuarão aumentando durante vários dias ou até semanas. A média de 7 dias para mortes diárias por COVID-19 nos EUA vem subindo desde meados de novembro, chegando a 2.267 na quinta-feira ((27) e superando o pico de 2.100 em setembro, quando a variante Delta era dominante.

Brasileiros e a Pandemia:

No sábado (5), das 8:00 am às 1:00 pm, dependendo do número de pessoas presentes, a sede da ONG brasileira Mantena Global Care, localizada na 294 Ferry Street, no coração do bairro do Ironbound, em Newark (NJ), abrigará mais uma campanha de vacinação contra o Covid-19. Durante o evento, poderão ser vacinados crianças de 5 a 11 anos, adolescentes e adultos com as vacinas Astra-Zenaca, Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson, conforme o perfil e histórico de cada pessoa.

Para agilizar o atendimento, pede-se que os interessados levem o passaporte, com a cópia (xerox) da página em que consta o retrato, ou a cédula de vacinação, caso a pessoa já tenha sido vacinada. No local, estarão disponíveis as 1ª, 2ª e doses de reforço (boosters) da vacina. Vale ressaltar que as vacinas são grátis e independentemente do status migratório dos interessados.

A sede da ONG Mantena Global Care fica localizada na 294 Ferry Street, no bairro do Ironbound, em Newark (NJ). Informações: (973) 344-1644.  

Atualmente, calcula-se que o Omicron seja responsável por quase todo o vírus que circula nos EUA. Mesmo que cause sintomas menos graves para a maioria das pessoas, o fato de ser mais transmissível significa que mais pessoas estão adoecendo e morrendo.

“O Omicron nos levará a mais de um milhão de mortes”, disse Andrew Noymer, professor de Saúde Pública da Universidade da Califórnia, Irvine. “Haverá muita discussão sobre o que poderíamos ter feito de forma diferente, quantas mortes eram evitáveis”.

Atualmente, o número diário de mortes está no mesmo nível de fevereiro passado, quando os EUA estavam lentamente saindo da alta de 3.300 falecimentos por dia.

Mais americanos estão tomando medidas de precaução contra o vírus do que antes do avanço do Omícron, de acordo com uma pesquisa realizada nesta semana. Entretanto, muitas pessoas, fatigadas pela crise, estão voltando a algum nível de normalidade com a esperança de que vacinas ou infecções anteriores as protejam.

Os sintomas do Omicron geralmente são mais leves e algumas pessoas infectadas não apresentam sintoma algum, concordam os pesquisadores. Entretanto, como a gripe, pode ser mortal, especialmente para pessoas mais velhas, com outros problemas de saúde ou não vacinadas.

"Importante: 'mais leve' não significa 'leve'", alertou a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walensky, esta semana durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington-DC.

Recentemente, Chuck Culotta era um homem de meia-idade saudável que administrava uma empresa de lavagem de roupas em Milford, Delaware. Como a onda Omícron estava devastando a região nordeste dos EUA, ele sentiu os primeiros sintomas antes do Natal e testou positivo em 25 de dezembro. Ele morreu menos de 1 semana depois, em 31 de dezembro, 9 dias antes de completar 51 anos.

Ele não foi vacinado, disse seu irmão, Todd, porque tinha dúvidas sobre os efeitos a longo prazo da vacina. “Ele simplesmente não tinha certeza de que era a coisa certa a fazer; ainda”, relatou Todd Culotta, que recebeu 2 doses durante o verão.

Num hospital em Kansas City, 50 pacientes com COVID-19 morreram em janeiro e mais de 200 estão sendo tratados. O hospital postou um vídeo de seu necrotério mostrando corpos ensacados em uma unidade de refrigeração e um trabalhador marcando um saco branco com a palavra “COVID”.

“Isso é real”, disse Ciara Wright, coordenadora do necrotério do hospital. “Nossa preocupação é: 'As funerárias vão chegar rápido o suficiente?' Temos acesso a um caminhão refrigerado. Não queremos usá-lo se não for necessário”.

A médica Katie Dennis, patologista que faz autópsias para o sistema de saúde, disse que o necrotério esteve com capacidade máxima ou superior quase todos os dias em janeiro, “o que é definitivamente incomum”.

Com mais de 878 mil mortes, os EUA registram o maior número de contaminação por COVID-19 que qualquer outra nação. “O preço, a tristeza e o sofrimento são impressionantes e muito humilhantes”, concluiu Nicholas Reich, professor de Bioestatística da Universidade de Massachusetts, Amherst.

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