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Publicado em 27/06/2022 as 11:00am

Brasileiros relatam mais problemas com envios de caixas para o Brasil

Clientes afirmam que enviaram caixas ao Brasil e perderam tudo Uma dor de cabeça que já...

Clientes afirmam que enviaram caixas ao Brasil e perderam tudo

Uma dor de cabeça que já dura mais de um ano para inúmeras pessoas da comunidade brasileira, principalmente em Massachusetts. Eles contrataram uma empresa para enviar caixas para o Brasil, mas mesmo depois de muito tempo, os produtos nunca chegaram.

De acordo com uma reportagem feita pelo GN USA WebTV, o caso que já foi relatado em vários meios de comunicação não foi resolvido até o momento. As últimas denúncias feitas por clientes que se foram prejudicados dizem que “o contêiner que supostamente carregava estas caixas já foi liberado pelas autoridades alfandegarias do Brasil, mas ninguém onde estão os seus pertences”.

Os clientes reclamaram, ainda, que a empresa que foi contratada para fazer o transporte “diz que não tem responsabilidade no caso”.

A reportagem, destacou a história de três brasileiros que afirmam terem sido prejudicados pela empresa S.O.S Express Moving, que teria problemas não apenas em Massachusetts, mas em diversos estados.

Uma das vítimas é José Inácio, que já havia mandado uma caixa com a empresa em outra oportunidade, e chegou sem problemas. Mas desta vez, tem sofrido com os atrasos e a falta de respostas. “Mandei caixas de novo em marco, perguntei se tinha um seguro para mandar, eles falaram que não, mas mandei. Deram aquele prazo de dois a três meses para entregar. Passa o tempo e cada dia eles têm uma resposta. Um dia falavam que as caixas estavam presas, que estavam brigando com advogado para liberar. Depois diziam que estava de greve”, contou.

Mas tem gente que espera há muito mais tempo, caso de Maria Chagas. Ela nunca havia feito o envio para o Brasil, mas ouviu que o serviço oferecido era bom, e arriscou. E nisso já se passou mais de um ano. “Meu problema começou no dia que eu mandei essa caixa para o brasil, que eu nunca deveria ter mandado. Falaram que chegaria em três meses, no máximo quatro. Mandei em abril do ano passado e até hoje não recebi as caixas. Ninguém dá uma explicação. Paguei com cheque, mas nunca recebi essas caixas e nunca recebi uma satisfação da empresa para explicar. Entendo que teve aquela operação em Santos, mas a companhia nunca me atendeu ou me ligou para explicar. Simplesmente, não tive nada. Eu me senti triste. Eu não comprei tudo de uma vez só. Eu comprei aos pouquinhos. E mandei umas coisas para uma sobrinha que nasceu com uma síndrome, sem as perninhas. E eu comprei bastante coisa para ajudar ela e botei tudo na caixa. E nada de chegar. Cadê as minhas coisas? Minhas caixas? Não era nada para ser vendido. Eram coisas para mim, meu filho, neto. E sumiram. E ninguém fala nada. O senhor Sérgio de Oliveira passou uma lista com os números de todas as caixas que foram apreendidas, e as minhas não estão nesta lista. Então falaram que as caixas estão no contêiner da Marina. Mas no contêiner da Marina, as caixas que estavam lá, simplesmente sumiram”, contou.

A situação de Marina Caldeira é ainda mais complicada. Ela mandou seis caixas para o Brasil, até que um dia, recebeu uma cobrança e que o contêiner estava todo no nome dela, e com isso, as taxas, que passavam de 150 dólares ao dia. Depois de muito tempo, o contêiner foi liberado, mas a maioria das caixas foram perdidas.

“Estou muito chateada, não só por mim. Me sinto inútil por não poder ajudar. Quando eu soube que o contêiner foi liberado, aquilo me desabou. A empresa não me procurou em momento nenhum. Pelo contrário, me recusa. Eu mando mensagem e não respondem. Continuo com uma dívida no porto. Não recebi nenhuma das minhas caixas. O Sérgio de Oliveira mandou um comunicado por uma funcionaria dele, a Mariana, de Belo Horizonte, de pacotes para eu identificar se tinha alguma cosia minha. Até então eu não vi nada. Depois de uns 15 dias, postaram no grupo e eu fui dar uma olhada e tinha uma caixa. Eu reconheci por uma agenda minha em cima da caixa. De seis caixas que eu mandei, só tinha uma. Entrei em contato, liguei, não atendeu. Mandei um áudio, falei que a agenda era minha e não deram resposta nenhuma. Entrei em contato no porto e disseram que sim, o contêiner tinha sido liberado mas não sabiam informar para onde tinha enviado as caixas. E sobre a dívida, continua no meu nome, pois não foi pago. Fez um ano agora. Continua a dívida e eu sem receber mercadoria nenhuma. Ninguém vem me procurar. Me ignora. E faz com todos os clientes. Como se não existisse. Existiu pra ir na casa das pessoas buscar as caixas e o dinheiro. Mas ele, Sérgio de Oliveira é tão desonesto que está falando para as pessoas que as coisas estão em um galpão em Betim e é para ir lá retirar. Retirar o que, se as pessoas nem sabem se vão achar?”, desabafou.

Esses são três, entre muitos casos espalhados por muitos lugares dos Estados Unidos. Nos próprios comentários da live, foram registrados inúmeros casos de pessoas que estão na mesma situação. Uma das pessoas, disse inclusive, que falaram que a corte não poderia fazer nada, já que as caixas já estavam no Brasil, o que é mentira, já que eles recolheram as caixas nos Estados Unidos.

Inácio também informou que quando soube que o contêiner já havia sido descarregado, e sem a caixa dele, perguntou se iria receber indenização, e dizem que não vão pagar nada. “A secretária deles falou. Para a minha mulher, falou que faltava mais um contêiner, mas depois disse que já tinha sido liberado, o que foi entregue, foi, e o que não foi, eles não seriam responsáveis. Mas seguem recolhendo caixas”.

“Mais do que o dinheiro, é o respeito. Se você teve tempo para ir até a casa dessas pessoas pegar a caixa e o dinheiro, o mínimo que vocês têm que fazer é atender o telefone e dizer o que está acontecendo. Adianta já. Porque o que está acontecendo é uma falta de respeito com a nossa comunidade. Deve ter uns dois ou três grupos. Ele está ignorando essas pessoas, e isso não pode acontecer. Não vai ficar assim, porque algumas pessoas estão tomando decisões legais”, disse Thathyanno.

Ele também orientou a todas as pessoas a buscarem a Justiça, independentemente da situação imigratória. “Ninguém aqui é cachorro. É uma vergonha essa empresa. Não envie caixas por essas empresas”.


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