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Publicado em 22/07/2022 as 2:30pm

Coluna Francisca Benvenuto

SÍNDROME DO IMPERADOR os PEQUENOS REIS Crianças birrentas, adultos cheios de marras, que...

SÍNDROME DO IMPERADOR os PEQUENOS REIS

Crianças birrentas, adultos cheios de marras, que tipo de criança é você?

Você conhece ou já conviveu com crianças sem limites, que mandam em casa, gritam estericamente, lançam coisas no chão e xingam os pais, educadores, familiares e babás?  Elas escolhem o que vão comer e decidem todas as escolhas da família consequentemente, desde o que vão fazer, onde vão fazer e com quem. Decidem até que horas vão acordar e que horas vão dormir.

Seria essa síndrome um ciclo repetitivo familiar de um padrão de criação com o slogan “ela é criança” tadinha!

Crianças assim sofrem da “Síndrome do Imperador”. São pequenos “reis” criados sem orientação e limites.

Eis que surge um movimento chamado Criação Neurocomportamental que busca difundir a educação infantil sob uma perspectiva respeitosa e exemplar para proteger a infância da criança de práticas pseudocientíficas. 

A pseudociência é toda prática que afirma ser verdadeira e científica como fato difundido pela repetição. Enquanto a ciência convence pela razão. 

A gente precisa parar de buscar fórmulas mágicas para criação dos nossos filhos.

É costumeiro ver na sociedade comparativos cheios de egocentrismo e vazios de responsabilidades, quando o assunto é educação. Quem foi que disse que ser igualzinho ao pai ou a mãe é sinônimo de criação perfeita?

Estamos na era das recompensas rápidas para calar o choro e conseguir atenção através de produtos eletrônicos, doces, presentes e sem medo de errar a compra do silêncio, do beijo do abraço e do “eu te amo” fofinho. Estaríamos nós negociando com quem se quer sabe falar? 

Uma educação neurocompativel promete criar seres humanos incríveis, seria essa a nossa chance de reverter essa ordem? 

Crianças precisam de limites e isso todos os pais sabem. Agora, como saber quanto é esse limite? Como saber se foi longe demais ou se falta repreensão?

Os pais precisam atentar-se ao tipo de infração que o filho realizou, o contexto da situação e o estágio de desenvolvimento da criança. Quando os progenitores “gritam”, “xingam”, “chantageiam”, “batem” ou diminuem a estima do filho, estão ultrapassando a barreira da orientação e do limite saudável. Os efeitos dessa atitude, quando realizada de maneira frequente, são crianças raivosas, ansiosas e inseguras que crescem com autoestima baixa. 

É importante lembrar que as crianças são como “esponjas”, aprendem e modelam seus comportamentos a partir dos exemplos das pessoas que convivem com elas, quer seja na escola, igreja, parque e principalmente do convívio com os pais e familiares.

Quando vocês país aceitam os maus comportamentos ou oferecem algum tipo de recompensa (presentes), estão reforçando a atitude errada da criança. Com isso, ela aprende que pode ter tudo o que deseja, em seu tempo e a seu modo, e que as pessoas irão servi-lo, tornando-se um “imperador do reino familiar “. Esses pequenos Reis mandam em casa e também nas brincadeiras fazendo com que as demais crianças obedeçam aos seus comandos.  Elas choram e se atiram no chão, batem a cabeça na parede, mordem, lancem os alimentos ou cospem fora a comida, agridem e ameaçam psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não são atendidos. É nesse momento da exaustão e cedentes para acabar com o show, os país cedem e elas se tornam cada vez mais “especialistas em manipulação”. 

Por outro lado, muitos pais cometem erros na educação por reforçam os comportamentos inadequados dos filhos de maneira inconsciente, na tentativa de dar proteção e afeto. 

Uma certa vez, assisti à uma cena comumente vista em lugares públicos, uma mãe deu um doce que a filha queria, enquanto ela se jogava no chão e chorava compulsivamente. 

O que essa mãe ensinou com essa atitude? 

É com escândalo que sua filha pode ter tudo o que quer”. Um outro exemplo é quando uma criança que é considerada agitada e travessa, de forma inesperada obedece a seus pais prontamente. Surpresos os pais dizem: não fez mais que a obrigação, você nunca faz o certo.  O que a criança aprendeu isso?  “Não adianta me esforçar, eu nunca vou dar orgulho para os meus pais”.

Essa é a mecânica mais conhecida.

Se não valorizarmos as posturas positivas da criança, ela tende a não repetir os acertos. Quando os pais discutem, brigam e xingam na frente da criança, ela aprende a ter raiva, magos, ansiedade e repete os impulsos nas relações com os outros. Assim, ela não consegue controlar o desconforto e a criança aprende a reagir agressivamente.

Deixa eu te perguntar, a gente está ensinando o que viu e repetiu? Ou a gente está ensinando o que buscou aprender para não errar com eles? Estaríamos nós criando cópias nossas? 

O que precisamos mesmo é não sermos como os nossos pais e educadores foram. E sim, sermos pessoas melhores que eles, mesmo sem eles perceberem, muitas vezes estavam projetando e nós a própria vida. Vida talvez sofrida ou talvez vida cheia de facilidades.

PEROLAS DA CHICA 

Buscar o equilíbrio entre quem nós fomos, somos e quem projetamos ser, tem muito mais a ver com a nossa criança interior do que com o mundo exterior. Eduque-se para educar. Educação consciente está em tempo de qualidade com nossas crianças se não formos seus espelhos, a internet será, é uma viagem sem volta. 

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Na trilha do herói é uma divertida história com a turminha Blindados pela Palavra! Mariana, Sarah, Marcos, Matheus e Paulo. Junto deles, você irá aprender brincando.

Seja desvendando enigmas, ou realizando atividades, prepare-se para uma incrível aventura que educa!

Uma obra com o selo, Blindados Pela palavra 

BIOGRAFIA

Sandra Selino é professora, palestrante, mentora e contadora de histórias. Graduada em Letras Português/Espanhol e Mestre em Letras (Ifes) é apaixonada pela palavra, e essa paixão resultou na criação do selo editorial Blindados pela Palavra cujas produções visam o resgate de princípios e valores judaico-cristãos. É casada com Rodrigo F. Selino e têm dois filhos, Matheus e Sarah. Juntos formam uma família de leitores e escritores.



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