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Publicado em 10/08/2022 as 12:00am

Advogado que prejudicou vários brasileiros em Massachusetts é proibido de exercer a profissão

Da redação Na terça-feira, dia 09, a Suprema Corte Judicial de Massachusetts anunciou que o...

Da redação

Na terça-feira, dia 09, a Suprema Corte Judicial de Massachusetts anunciou que o advogado de imigração George C. Maroun Jr. está proibido de exercer a advocacia no estado durante dois anos. De acordo com a juíza Elspeth B. Cypher, para conseguir a licença e advogar novamente ele precisará passar por um teste de ética legal e ainda deverá restituir os clientes que enganou, em sua grande maioria brasileiros.

Mauron foi processado por executar um esquema de oferta de asilo na comunidade brasileira, se envolveu em práticas injustas e enganosas e foi condenado a pagar mais de US $ 240.000 em multas e restituição.

A ordem, emitida após um julgamento que durou 12 dias no Tribunal Superior de Middlesex, segue uma ação civil movida pelo Gabinete da Procuradoria em 2018, alegando que George C. Maroun Jr. visava a comunidade a brasileira e empregava rotineiramente práticas enganosas violando a Lei de Defesa do Consumidor do estado.

Maroun praticava a lei de imigração e mantém escritórios de advocacia em vários locais, inclusive em Somerville, Woburn, Chelmsford e Stoneham. De acordo com a queixa da Procuradoria, desde janeiro de 2013, ele apresentou petições e solicitações relacionadas à imigração em nome de mais de 1.000 residentes no leste de Massachusetts, muitos dos quais eram brasileiros e falavam inglês limitado.

Com base nas evidências apresentadas no julgamento, o juiz considerou que Maroun violou repetidamente a Lei de Proteção ao Consumidor ao apresentar pedidos de imigração em nome de novos clientes sem seu conhecimento ou consentimento; deixou de explicar os processos legais que ele usaria nos casos ou os possíveis riscos ou benefícios desses processos; apresentou pedidos de asilo e declarações juramentadas contendo informações falsas; apresentou pedidos de asilo imprevisíveis que certamente resultariam em negação e levariam a processos de deportação; fazer falsas garantias e declarações e garantir aos clientes o status de imigração legal; e usar ameaças de deportação para cobrar honorários advocatícios.

Sob os termos da ordem judicial, Maroun é obrigado a pagar um total de US$ 241.800, incluindo US$ 160.000 em multas civis e US$ 81.800 de restituição para clientes afetados.

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