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Publicado em 25/09/2022 as 4:00am

Polícia de Rhode Island lança programa de treinamento de Jiu-Jitsu brasileiro

Um departamento de polícia de Rhode Island está em parceria com uma academia local de artes...

Polícia de Rhode Island lança programa de treinamento de Jiu-Jitsu brasileiro Da esquerda para Direita, Stephen Parrillo, Bryan Codner, Lewis Walton, Danny Savery, Bryan Palagi, Jordan Dasilva, Nicole Clemens e Jacqueline Smaldone

Um departamento de polícia de Rhode Island está em parceria com uma academia local de artes marciais para oferecer um programa piloto de treinamento de Jiu-Jitsu brasileiro. De acordo com um comunicado de imprensa, trata-se de uma ideia do Tenente Bryan Palagi, do Departamento de Polícia de Tiverton, que pratica o esporte há cerca de 12 anos.

“As técnicas e habilidades físicas que você aprende na academia podem ficar ultrapassadas, então pode ser difícil permanecer proficiente nessas habilidades sem treinar regularmente” disse a Tenente Palagi.

Palagi quer criar um programa onde as agências possam treinar Jiu-Jitsu Brasileiro. Ele revisou as técnicas de treinamento de outros departamentos, modelando o piloto sob um programa em Marietta, Geórgia, que demonstrou ter diminuído o uso da força nas ações dos policiais.

O Departamento de Tiverton fez parceria com Danny Savery, um ex-oficial que é dono da Danny Savery BJJ e da Martial Arts Academy, para desenvolver o novo programa. A partir daí, eles selecionaram seis policiais para participar.

Cada um dos seis oficiais é obrigado a assistir a quatro aulas de Jiu-Jitsu todos os meses, podendo chegar a oito. Por isso, os policiais recebem de quatro a oito horas de treinamento por mês. “Na academia, você aprende que uma parte do trabalho é quando se está prendendo pessoas que não querem ser presas e você tem que manter o controle de alguém por um longo período de tempo até que o reforço chegue”, disse o oficial Lewis Walton, participante do programa. “Você aprende como é importante ser confiante, manter a compostura e não se esforçar muito nos primeiros minutos”, continuou.

Os oficiais também treinam junto com os civis.

“Quando os oficiais treinam ao lado da comunidade, você tem todos os tipos de pessoas de diferentes tamanhos e profissões, então eles também podem conversar e trabalhar com pessoas diferentes”, explicou Savery. “Os alunos também superam as adversidades enquanto treinam e aprendem uns com os outros, o que permite que oficiais e civis construam um vínculo único”.

Depois de alguns meses, o departamento analisará e rastreará dados sobre o uso da força, ferimentos em policiais e em suspeitos e os comparará entre policiais do programa e aqueles que não estão.

Caso os dados mostrem que o Jiu-Jitsu Brasileiro ajudou a reduzir o uso da força, o programa será ampliado para mais policiais.

Fonte: Da redação

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