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Publicado em 6/10/2022 as 8:00am

Em carta, detentos afirmam que brasileiro cometeu suicídio porque não “aguentou crueldade dos guardas”

Um grupo de detentos que começou uma greve de fome na semana passada, no Centro de Detenção...

Em carta, detentos afirmam que brasileiro cometeu suicídio porque não “aguentou crueldade dos guardas” Carta afirma que Kesley Vial sofreu pressão dos guardas

Um grupo de detentos que começou uma greve de fome na semana passada, no Centro de Detenção de Torrance, no Novo México, escreveram uma carta para denunciar as condições insalubres das instalações e a maneira desumana como eles são tratados.

Uma das revelações envolveu o brasileiro Kesley Vial. De acordo com a carta aberta, ele se suicidou em agosto, em parte, por causa do estresse envolvido em não conseguir obter informações sobre seu caso.

A carta afirma: “Quando o funcionário veio até nós e nos ameaçou dizendo que todos seriam deportados e que não era para ninguém mais perguntar quando sairia do local. Em seguida, o guarda disse que todos ficariam trancados por até dois anos. No dia seguinte, ficamos sabendo que uma pessoa se matou devido ao desespero e por causa do estresse que o oficial causou”.

O imigrante que liderou a greve de fome e assinou a carta, Orlando De los Santos Evangelista, confirmou que o homem mencionado na carta era Vial. “Você não tem ideia da nossa dor por Kesley. Só queremos justiça para ele. E estamos pedindo nossa liberdade e que não seja mais trazido pessoas para este local e acabem com deportações involuntárias”, disse.

A CoreCivic disse que a carta aberta “fez várias alegações falsas sobre as condições do local, algumas das quais podem ser facilmente refutadas”. De acordo a direção da empresa, as alegações na carta são refutadas pelo seguinte: “A instalação recebe água da cidade de Estancia, então é exatamente a mesma água usada pelos moradores e empresas da região. Todos os detidos têm acesso diário para se inscreverem em cuidados médicos, incluindo serviços de saúde mental. Nossa clínica é composta por médicos, enfermeiros e profissionais de saúde mental licenciados e credenciados que atendem contratualmente aos mais altos padrões de atendimento. Estamos firmemente comprometidos em fornecer àqueles sob nossos cuidados acesso a advogados e tribunais, o que está codificado em nossa Política de Direitos Humanos. Nossas instalações não receberam reclamações ou queixas de detidos ou advogados sobre questões de acesso legal”.

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