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Publicado em 21/10/2022 as 9:00am

Juiz determina que brasileiros acusados de contrabando de imigrantes podem responder processo em liberdade

De acordo com o magistrado, os dois possuem laços significativos com Massachusetts e não oferecem risco de fuga.

Juiz determina que brasileiros acusados de contrabando de imigrantes podem responder processo em liberdade Prisões aconteceram nos restaurantes dos suspeitos

 

No dia 04 de outubro, dois brasileiros foram presos e acusados de envolvimento em uma suposta operação global de contrabando de seres humanos. Os acusados são é o brasileiro Jesse Moraes, 64, e seu filho, Hugo Moraes, 42.

A prisão ocorreu após uma batida matinal nos dois restaurantes administrados pelos suspeitos, o Tudo na Brasa e The Dog House Bar and Grill. Os promotores argumentaram, na semana passada, que Jesse Moraes era um risco de fuga por causa de suas conexões no Brasil, algo que seu advogado disse ser um ponto discutível, dada sua dupla cidadania.

Mas, nesta quarta-feira, dia 19, a juíza federal Jennifer Bial ordenou que eles dois sejam libertados e aguardem julgamento o julgamento em liberdade.

De acordo com o magistrado, os dois possuem laços significativos com Massachusetts e não oferecem risco de fuga.

A juíza destacou, ainda, que Jesse tem uma vida de 22 anos em Massachusetts, laços fortes com Woburn e sua esposa espera uma criança. “Ele não tem antecedentes criminais”, escreveu Boals em documentos judiciais.

As acusações atuais são graves e a denúncia indica que Jesse pode ter conexões com organizações criminosas especializadas na movimentação de indivíduos dentro e fora de países, inclusive criando ou obtendo documentos e identidades de viagem falsos.”

Alyssa Thrasher Hackett, defensora pública que representa Jesse Moraes, argumentou na semana passada que ele tem pouco motivo para fugir porque pode ser preso no Brasil e potencialmente extraditado de volta para os Estados Unidos. “Temos muitas evidências de seus últimos 22 anos nos Estados Unidos de que ele tem laços significativos com essa comunidade, com a área de Woburn”, disse Hackett. “Ele trabalhou longas horas, deu tudo para seus filhos e viveu sua vida para ajudar outras pessoas”.

Kelly Begg Lawrence, Procuradora assistente dos EUA, disse na semana passada que os “fortes laços de Jesse Moraes com o Brasil e seus recursos potenciais lá” o tornam um risco de fuga.

Boals usou argumentos semelhantes ao decidir pela soltura de Hugo Moraes, apontando para sua esposa e três filhos que moram com ele em Woburn. A ex-mulher de Hugo Moraes, dois filhos e a mãe também moram na cidade.

“Hugo Moraes tem familiares que visita no Brasil, mas também tem laços significativos com Massachusetts”, escreveu Boals. “Ele mora no estado há vinte e dois anos e tem esposa e filhos aqui. Ele não tem antecedentes criminais”.

E semelhante a Jesse Moraes, Boals disse que qualquer risco representado pelas possíveis conexões de Hugo Moraes com organizações criminosas “pode ser mitigado por condições estritas de libertação”.

A DENÚNCIA

Os promotores alegam que tanto Jesse Moraes quanto Hugo Moraes são figuras-chave em um esquema global de contrabando liderado por Chelbe Moraes, residente no Brasil, irmão de Jesse Moraes e tio de Hugo Moraes.

De acordo com a denúncia, Chelbe Moraes cobrava uma taxa de US$ 18.000 a US$ 22.000 para contrabandear pessoas do Brasil para os Estados Unidos, onde Jesse e Hugo Moraes então os empregavam em seus restaurantes em Woburn para que eles pagassem suas dívidas de contrabando. “Os imigrantes foram levados do Brasil para cidades no México e depois para áreas próximas à fronteira com os EUA, como Ciudad Juarez e Tijuana”, afirmam os promotores. “A partir daí, um guia indicaria aos imigrantes a direção de onde cruzar a fronteira”, continuou.

Alguns dos imigrantes teriam documentos falsos que seriam usados ​​para pedir asilo. Documentos judiciais também dizem que Chelbe Moraes pagava a polícia federal mexicana para ajudar a transportar os imigrantes pelo país.

Marcos Chacon, 29, de Woburn, supostamente ajudou a facilitar documentos falsos para imigrantes contrabandeados. Ele foi detido na semana passada.

Jesse e Hugo Moraes compraram o Tudo No Brasa em 2006. Jesse Moraes vendeu sua parte para Hugo Moraes em 2020, mas seguiu trabalhando como gerente do restaurante. Entre 2001 e 2006, Jesse Moraes trabalhou como cozinheiro em outros restaurantes, segundo documentos judiciais.

 



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