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Publicado em 19/11/2022 as 4:30pm

Relatório do Senado afirma que mulheres imigrantes sofreram maus-tratos em instalações do ICE na Geórgia

Na terça-feira, dia 15, membros do Senado dos Estados Unidos, em um painel de investigação,...

Relatório do Senado afirma que mulheres imigrantes sofreram maus-tratos em instalações do ICE na Geórgia Centro foi alvo de várias denúncias e processos

Na terça-feira, dia 15, membros do Senado dos Estados Unidos, em um painel de investigação, questionaram as autoridades federais de imigração sobre um relatório bipartidário que detalhou como mulheres imigrantes foram submetidas a procedimentos ginecológicos questionáveis em um centro de detenção na Geórgia. 

O Subcomitê de Investigações Permanentes do Senado dos EUA divulgou um relatório bipartidário que revelou que mulheres imigrantes detidas no Centro de Detenção do Condado de Irwin, conhecido como ICDC, na Geórgia, foram submetidas a “procedimentos ginecológicos excessivos, invasivos e muitas vezes desnecessários” e muitas delas não consentiram ou não compreenderam os procedimentos a que foram submetidas. 

Após a divulgação do relatório, o painel realizou uma audiência para questionar Stewart D. Smith, do escritório de Serviços de Saúde do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês), no Departamento de Segurança Interna, e Pamela Hearn, diretora médica da LaSalle Corrections, que tem contrato federal para operar centros de detenção em todo o país, incluindo um no ICDC. 

O relatório se concentrou em um médico contratado para tratar de detentos, Dr. Mahendra Amin, que realizou “altas taxas” de histerectomias não autorizadas em detentas do ICDC. 

“É difícil para mim pensar em algo pior do que o governo federal subjugar mulheres encarceradas a cirurgias ginecológicas desnecessárias”, disse o senador democrata Jon Ossoff, da Geórgia, que preside o painel. 

A Dra. Margaret G. Mueller, professora associada de obstetrícia e ginecologia da Northwestern Medicine, que testemunhou perante os senadores, confirmou que as mulheres no centro de detenção foram submetidas a procedimentos agressivos e desnecessários. Ela disse que houve casos em que Amin fez as cirurgias sem consentimento. 

“Isso não pode acontecer de novo”, disse ela. 

 TESTEMUNHAS DE MAUS-TRATOS 

Uma das testemunhas, Karina Cisneros Preciado, detalhou aos senadores como, enquanto ela fazia um exame de Papanicolaou no centro médico, Amin a diagnosticou com um cisto ovariano. O tratamento que ele conduziu incluiu uma injeção de Depo-Provera, que é um tipo de contracepção que suprime a ovulação. 

Ela disse que não tinha ideia de que havia recebido um anticoncepcional e disse que teria recusado porque muitas das mulheres de sua família tiveram reações negativas a certos tipos de controle de natalidade. 

O relatório descobriu que outro médico que tratou Karina não encontrou nenhuma evidência de cisto. 

A senadora democrata, Maggie Hassan, de New Hampshire, disse que estava perturbada porque a mulher nunca deu consentimento durante o tratamento. A política perguntou opara a imigrante se Amin havia perguntado sobre o histórico médico de sua família antes de prescrever a injeção a resposta foi “não”. 

“Até hoje, tenho muito medo de ir a qualquer médico para buscar ajuda, tanto pra mim e quanto meus filhos”, disse a imigrante. 

Karina relatou que foi trazida para os Estados Unidos quando tinha 8 anos. Ela disse que quando se casou, aos 18, seu relacionamento se tornou abusivo e quando chamou a polícia para impedir que um de seus filhos fosse abusado, ela foi presa. 

Embora as acusações tenham sido retiradas, por causa de seu status de imigração, ela foi enviada para o centro de detenção logo após dar à luz sua filha. 

Karina disse que ainda estava amamentando quando foi enviada para o centro de detenção.  

Ela ficou sete meses longe da filha e, quando finalmente teve alta, a filha “já estava andando, não sabia quem eu ela. “Minha filha tinha medo de mim porque não me conhecia mais”, acrescentou. 

Em dezembro de 2020, uma ação coletiva foi movida por ex-detentas do ICDC contra o centro, ICE, Amin, Irwin County Hospital e outras partes federais e não federais, alegando que as pacientes foram submetidos a procedimentos ginecológicos não consensuais e desnecessários. 

Karina é uma das autoras dessa ação coletiva. 

O subcomitê do Senado intimou Amin a testemunhar, mas por meio de “seu advogado ele apresentou uma declaração afirmando que se recusou a prestar depoimento de acordo com seu privilégio da Quinta Emenda contra a autoincriminação”. 

 



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Fonte: DA REDAÇÃO

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