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Publicado em 10/12/2022 as 2:30pm

As chefes de família

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou em estatísticas o perfil dos eleitores de 2022 e...


O Tribunal Superior Eleitoral divulgou em estatísticas o perfil dos eleitores de 2022 e demonstrou aquilo que já sabemos, que o eleitorado feminino é maior do que o masculino, as mulheres representam 52,65%, enquanto os homens 47,33%. Com relação aos brasileiros no exterior não difere muito, são 59% de mulheres e 41% de homens. Então percebemos que as mulheres são em número mais fortes e capazes de decidirem as eleições. Em 2010 as mulheres representavam quase 4 milhões e chegarão a quase 7 milhões a mais de toda população brasileira em 2050. Elas também vivem em média 7 anos a mais do que os homens. 

Esses dados significam muito, porque as relações de trabalho, direitos e modos de vida tornam muitas mulheres chefes de família.  

Mesmo que exista um verdadeiro desencorajamento para que elas não trabalhem fora, não estudem, não se profissionalizem, muitas vão na contramão dessa lógica. Apesar de receberem menos, de sobrecarregarem-se nas atividades e cuidados de casa, dos filhos, e do próprio homem, em duplas, triplas ou quartas jornadas de trabalho, ainda assim são mais estudadas e profissionalizadas do que os homens. O censo de 2010 mostrou que entre os jovens universitários de 20-24 anos, 62,5% eram mulheres e 37,5% homens. Apesar de serem as mais estudadas, muitas não conseguem inserirem-se no mercado de trabalho, casam-se e muitas vezes são obrigadas a deixarem suas carreiras para cuidarem dos filhos. 

O estudo disponível on-line “Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios” abordou aspectos relevantes para entendermos sobre o crescimento populacional entre as mulheres no Brasil. Na medida em que foi controlada a mortalidade infantil, as mortes em parto, implantado o pré-natal, difundido os contraceptivos e postergado a maternidade, as mulheres aumentaram em número e em qualidade de vida.  

As mulheres passaram a viver mais porque dividem os afazeres domésticos com as máquinas de lavar, passar, aspiradores de pó. Até mesmo a ascensão social contribuiu para a longevidade das mulheres na medida que contratam outras mulheres para auxiliá-las.  Essa emancipação da sobrecarga dos afazeres caseiros possibilitou uma maior inserção das mulheres na vida política, social e cultural.  

Diante dessa realidade pode-se dizer que, existe uma verdadeira revolução feminista acontecendo, e está à nossas vistas, seja sobre uma ótica local ou global, as mulheres têm se destacado nas mais diversas funções: de lideranças, empresárias, diretoras, empreendedoras, profissionais liberais (escritoras, professoras, médicas, enfermeiras, intelectuais etc.), de limpeza, produção ou como criadoras de seus filhos. O papel que exercem as mulheres na sociedade coloca-as numa posição de chefes de família. 

Por outra perspectiva, um movimento que ainda não conseguimos controlar são: o feminicídio, a violência de gênero, doméstica, psicológica, opressão e assim por diante. Mas para entendermos os problemas que acompanham a luta por direitos das mulheres precisamos compreender as raízes da formação brasileira, como o colonialismo, escravismo, monarquia, ditadura, alguns conceitos como patriarcalismo, mandonismo, moralismo, coronelismo e o carro chefe, conservadorismo. Essas categorias fazem parte dos contornos do fundo da nossa história, e servem para compreender a realidade brasileira. 

Os estudos sobre as questões feminista, feminino ou de gênero são vastos, porém, estão pulverizados na história, antropologia, política, geografia, religião, filosofia, relações internacionais e literatura! O tema é plural! Creio que assim como as mulheres são! Entender os processos globais tanto do passado como do presente nos fazem compreender onde podemos melhorar e o que não devemos reproduzir. 

Os movimentos sociais por direitos de igualdade nos salários, escolhas de profissão, ocupação de cargos, bem como o direito ao desejo, de escolha dos parceiros, da fala, do corpo e espaços de permanência são conquistas caras! Muitas mulheres perderam suas vidas, outras sofreram agressões físicas, transtornos psicológicos que podem ser irreversíveis e até impeachment. Então precisamos falar sim de gênero, feminismo, feminilidade e não deixarmos sermos minoria onde somos maioria! 

 



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