Dois anos após invasão ao Capitólio dos EUA, três brasileiros foram processados

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Há dois anos aconteceu a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, em Washington D.C., e várias pessoas foram processadas pelas autoridades. Entre elas estavam três brasileiros, sendo que um foi condenado. Os outros dois chegaram a ser presos. Neste incidente, cinco pessoas, incluindo um policial morreram e mais de 140 oficiais da lei ficaram feridos.

Todos os invasores eram apoiadores do ex-presidente Donald Trump.

De acordo com o FBI, mais de 900 pessoas foram presas, mas os agentes ainda procuram por cerca de 350 pessoas que são suspeitas de terem participado do ato. Entres estes, 250 responderão, também, por agressão a policiais. Um deles é suspeito de ter implantado uma bomba caseira na sede do Congresso.

O trio brasileiro respondeu por acusações de conduta desordeira, desordem civil, entrar ou permanecer conscientemente em um prédio ou terreno restrito sem autorização legal. Todos eles foram capturados por vídeo dentro da sede do Legislativo quando o prédio foi invadido.

O Brazilian Times divulgou na época as prisões e nomes de cada um. Eliel Rosa, de 53 anos, foi flagrado dentro do Capitólio e recebeu pena de um ano em liberdade condicional, multa de US$ 500 e 100 horas de serviço comunitário. Apesar de ter declarado inocência, em 29 de julho de 2021 aceitou um acordo de confissão.

 

Outro preso foi Samuel Camargo, de 26 anos. A prisões ocorreu duas semanas após a invasão. Ele é filho de brasileiros e vive no condado de Broward, na Flórida. Em uma captura de tela, que consta na denúncia, ele parece estar segurando uma peça de metal do prédio do Capitólio com a legenda "consegui algumas recordações, fiz isso sozinho".

Letícia Vilhena Ferreira, de 32 anos, foi flagrada dentro da sede do Legislativo quando o prédio foi invadido. Os policiais a prenderam em fevereiro do ano passado em sua casa, na cidade de Indian Head Park, Illinois. Ela foi solta dias depois.

Os investigadores tiveram acesso a mensagens trocadas por Letícia em seu celular. Em uma das conversas, no dia seguinte à invasão ao Capitólio, a brasileira trata abertamente do assunto e afirma que foi "irresponsável" ao participar do motim.

 

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