Acusado de estuprar menor no Brasil é preso em New York

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No dia 6 de março, agentes do Operações de Repressão e Remoção (ERO, sigla em inglês) em New York, um escritório ligado ao Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês), prenderam um fugitivo internacional procurado no Brasil por estupro e abuso sexual de uma menor.

O homem de 32 anos é um paquistanês com residência permanente no Brasil. Ele continua mantido sob custódia e aguarda uma decisão do Conselho de Apelações de Imigração.

De acordo com as informações, o imigrante permanecerá sob custódia do ICE, sem direito a fiança, aguardando o processo de remoção.

“O escritório do ERO em New York continua protegendo as comunidades ao prender imigrantes fugitivos que tentam buscar refúgio nos Estados Unidos depois de cometer crimes hediondos em outros países”, disse Kenneth Genalo, diretor do escritório. “O ERO perseguirá incansavelmente os predadores que se envolvem em comportamento criminoso contra crianças e os removerá de nossas comunidades”, acrescentou.

Os documentos judiciais relatam que no dia 15 de abril de 2017, a Patrulha de Fronteira dos EUA (CBP, sigla em inglês) encontrou o imigrante perto de Hidalgo, Texas, após ele entrar no país sem inspeção. As autoridades entregaram ao indivíduo o Formulário I-860, Aviso e Ordem de Remoção Acelerada por violação da Seção 212(a) (7)(A)(i)(I) da Lei de Imigração e Naturalização.

O imigrante alegou temer retornar ao Paquistão e foi libertado sob fiança enquanto aguarda uma audiência perante um juiz de imigração.
No dia 4 de agosto de 2020, um juiz de imigração ordenou a remoção, mas ele apresentou um recurso junto ao Conselho de Apelações de Imigração no dia 28 de agosto do mesmo ano.

No dia 31 de janeiro, o Adido Assistente para Remoção na área de responsabilidade do Brasil notificou o ERO em New York que as autoridades brasileiras emitiram um mandado de prisão para o imigrante por estupro.

Os imigrantes colocados em processo de remoção recebem seu devido processo legal de juízes federais nos tribunais de imigração, que são administrados pelo Escritório Executivo de Revisão de Imigração (EOIR, sigla em inglês), uma agência do Departamento de Justiça dos EUA e é separada do Departamento de Segurança Interna e do ICE.

Os juízes de imigração desses tribunais tomam decisões com base nos méritos de cada caso individual. Os oficiais do ERO executam as decisões de remoção tomadas pelos juízes federais de imigração.

No ano fiscal de 2022, o ERO prendeu 46.396 imigrantes com antecedentes criminais. Entre eles, acusados e condenados por agressão, ofensas sexuais e agressão sexual, crimes com armas, crimes relacionados a homicídios e crimes de sequestro.

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