Publicado em 5/05/2023 as 10:00am
As aventuras do picolé
Picolé é um pinscher muito dócil, inteligente e educado. Ele chorou ao reencontrar os seus donos.
Ter um animal de estimação exige muito amor e dedicação, trata-se de um membro da família muito especial. Quem tem um pet, passa por momentos delicados, principalmente quando precisa viajar. O processo de emigração, ou seja, de mudança de país impacta diretamente na vida dos animais.
Natália Guimarães se mudou para os Estados Unidos há dois anos, primeiro veio o marido para preparar a moradia da família, por isso deixou a esposa com as crianças em Vitória no ES. Depois ela veio com os pequenos Raí e Helena e deixou o Picolé. As crianças já estavam há 2 anos sem ver o pai, eles ficaram muito ansiosos com o processo de mudança. Queriam muito trazer o Picolé com eles, mas a mãe conversou e eles entenderam que naquele momento não seria possível, mas que o Picolé ficaria em segurança com a vovó Maria e que eles iriam trazer o Picolé para os Estados Unidos, no momento oportuno. Nos conta Natália: “A decisão de deixar o Picolé no Brasil foi porque nós queríamos primeiro nos adaptar e conhecer o quão frio seria para ele, preferíamos nos preparar para recebê-lo”.
O processo de resolver toda a documentação e preparar para que tudo corresse bem foi de um ano aproximadamente. Vamos ver que não é algo tão simples assim.
Picolé saiu de Vitória, ES para São Paulo no dia 19 de abril, e viajou por 2h e 30min. O Pet táxi o pegou no aeroporto e levou para o pet hotel onde Picolé ficou hospedado por uma noite, no outro dia ele foi para o aeroporto de Guarulhos às 11h da manhã para realizar a viagem. O embarque pela Latam para Nova Iorque foi às 23 horas. Picolé chegou nos Estados Unidos às 8h da manhã, mas só foi liberado ao meio-dia, pois tiveram que pegar documentos com o despachante e aduaneiro e depois ir para a área de carga para pagar taxa alfandegária e liberação do pequeno passageiro.
O empresário Túlio Guimarães e a esposa Natália Guimarães viajaram 270 KM de Marlborough no estado de Massachusetts a Nova Iorque, para encontrar com o querido Picolé.
“Ele ficou muito feliz, até chorou quando nos viu, ficou eufórico quando tiramos ele da caixa de transporte”. Foi emocionante o reencontro com o Picolé.
Natália relata sobre os custos que tiveram com esta viagem: “Tivemos custo com vacinas, microchip, exames, tradução de documentos, visita ao veterinário, caixa para transporte, licença de importação, taxa de alfândega, despachante aduaneiro, procuração, pet taxi, pet hotel, frete aéreo, bebedouro e comedouro, emissão de licença de importação”. Tudo isso ficou pelo valor total de 15 mil reais. Pesquisei sobre as possíveis formas de trazê-lo e verifiquei que como carga seria a melhor opção, no meu caso”.
Para quem pretende transportar um cachorro deve observar o Checklist de documentação:
Toda a documentação - física e original:
- Carteira de Vacina;
- Tradução Juramentada da Carteira de Vacina;
- Certificado de Microchip;
- Sorologia;
- CDC Rabies Vaccination and Microchip Record – Picolé, assinado e carimbado pela médica veterinária Dra. Georgia;
- Atestado de Saúde, voo Nacional assinado e carimbado pela médica veterinária Dra. Georgia e uma cópia;
- Declaração de Cão Não Braquiocefálico assinado e carimbado pela médica veterinária Dra. Georgia;
- Procuração Assinada e Reconhecida firma, pela Sra. Maria Silvia.
Impresso:
- A Autorização de Embarque do Voo Nacional, no nome da Sra. Maria Silvia, assinado pela Sra. Natália, impressa.
Para realizar esse transporte procure uma empresa confiável, esteja seguro da sua decisão e se prepare para receber o seu querido animal de estimação, lembrando que com os trâmites legais bem-feitos você não terá dor de cabeça. Existem empresas especializadas no processo de exportação de animais.
A adaptação do Picolé no novo país está sendo supertranquila, até porque estamos na primavera, e já não faz tanto frio. “Picolé tem um amigo que estava esperando por ele, nosso Pet Snow que a cada dia eles estão mais amiguinhos”. Snow é um Pomeranian, bem fofo, branquinho como a neve.
As crianças, Raí e Helena estão muito felizes com a chegada do Picolé. Ele é pretinho, muito amável e se derrete de amores pelos seus donos. Muito emotivo, ficou com lágrimas nos olhos ao reencontrar os seus donos.
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Fonte: Eliana Marcolino
