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Publicado em 31/05/2023 as 10:00pm

SIMULADOR DE ESCRAVIDÃO: Jogo que permitia castigar e torturar pessoas negras foi disponibilizado no Google Play

Depois de uma grande polêmica sobre racismo, o Google anunciou na quarta-feira, dia 24, tirou o...

Depois de uma grande polêmica sobre racismo, o Google anunciou na quarta-feira, dia 24, tirou o jogo chamado ‘Simulador de Escravidão’ de sua loja de aplicativos, a Google Play. O game simula pessoas negras que podem ser castigadas ao longo das partidas. 

No jogo, a proposta é o usuário simular ser um proprietário de escravos e na dinâmica, é possível escolher ser tirano ou libertador. Na primeira, a proposta do jogo é fazer lucro e impedir fugas e rebeliões. Na segunda, lutar pela liberdade e chegar à abolição.

O mais chocante neste jogo é que o jogador tem a opção de agredir e torturar o “escravo”.

De acordo com as informações, o jogo foi produzido pela Magnus Games e até a sua retirada do ar, ele tinha pouco mais de mil downloads e 70 avaliações. O mais impressionante é que nos comentários, algumas pessoas reclamavam de poucas possibilidades de agressão.

Em sua defesa, a produtora do game incluiu na plataforma que o “jogo foi criado para fins de entretenimento e que condena a escravidão no mundo real”.

O jogo, que não tinha classificação etária, e estava disponível desde 20 de abril deste ano e apesar de sair da loja de aplicativos, ele continua disponível para quem já baixou.

Muitos brasileiros usaram as redes sociais para denunciar o jogo. “Racismo explícito!! A imagem que ilustra o jogo tem um homem branco cercado por homens negros. É absurdamente violento. O Google e o desenvolvedor devem responder por esse crime de ódio e racismo”, tuitou Renata Souza, ativista e política negra do Rio de Janeiro.

“Racismo não é entretenimento, é crime!” denunciou o Quilombo Periférico, em mandato coletivo de vereadores negros em São Paulo.

O racismo é um problema persistente no Brasil, que ainda está tentando lidar com o legado da escravidão. O país importou o maior número de africanos escravizados das Américas – cerca de 4 milhões – e também foi o último da região a abolir a escravidão, em 1888. “A qualquer momento seu filho negro pode se deparar com um jogo em que é reduzido à escravidão e, se seu filho for branco, será ensinado por meio do racismo recreativo a se tornar um escravizador na vida real”, disse Bruno Cândido, advogado negro que ensina Direito Anti-discriminatório.

O Ministério da Igualdade Racial do Brasil disse que entrou em contato com o desenvolvedor e o Google para trabalhar com eles em medidas para conter o conteúdo racista online. “Aqueles por trás do produto serão responsabilizados legalmente”, disse.



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