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Publicado em 10/11/2023 as 3:00pm

Márcia Rocha fala sobre uma jornada literária inspiradora

Nesta entrevista exclusiva ao Brazilian Times, temos o privilégio de conversar com Márcia...

Nesta entrevista exclusiva ao Brazilian Times, temos o privilégio de conversar com Márcia Rocha, uma talentosa escritora brasileira que encontrou nas palavras uma forma única de expressão e inspiração. Márcia compartilha sua história desde sua cidade natal em Guanhães, Minas Gerais, até sua mudança para Worcester, nos Estados Unidos, onde vive há mais de 20 anos. Conhecida por seu nome artístico, Márcia Rocha nos revela sua paixão pela escrita e seu compromisso com causas sociais por meio da arte.

Brazilian Times: Márcia, poderia nos falar um pouco mais sobre seu nome artístico, sua origem no Brasil e como foi sua mudança para os Estados Unidos?

Márcia Rocha: Gosto muito de ser chamada de Márcia Rocha, um nome que considero forte e expressivo. No Brasil, minha cidade natal era Guanhães, localizada no Vale do Rio Doce, leste de Minas Gerais. É uma cidade acolhedora, repleta de histórias, memórias, família e amigos, um lugar que sempre me surpreende e encanta. Nos Estados Unidos, moro em Worcester, meu segundo lar, que me acolhe há mais de 20 anos.

Brazilian Times: Poderia compartilhar o motivo que a levou a mudar para os EUA?

Márcia Rocha: Minha mudança para os EUA foi motivada por um desejo de ir além da simples sobrevivência. Apesar de gostar do que fazia, ser professora, eu sentia que nasci para algo maior. Lembro de um poema que escrevi que resumiu minha motivação: "Dentro de mim, a cada batida do meu coração, uma voz dizia: 'Não desista, o mundo é uma imensidão, se não der certo aqui, pegue o avião.' Voe além dos horizontes, cruze mares e oceanos, mas não desista! Você nasceu para vencer."

Brazilian Times: Como a escrita entrou em sua vida? Você se lembra de algum marco específico que a impulsionou nesse caminho?

Márcia Rocha: Tenho uma lembrança marcante sobre isso. Minha mãe costumava ler para mim todas as noites, mas sua rotina se intensificou, e ela não pôde mais continuar com essa tradição. Foi então que ela me incentivou a escrever meus próprios livros, dizendo: "Minha filha, você é muito inteligente, comece a escrever seus próprios livros, porque aí você é que vai ler para a meninada aqui da rua." E assim começou minha jornada na escrita.

Brazilian Times: Você tem algum estilo específico de escrita que define seu trabalho?

Márcia Rocha: Minha principal forma de expressão literária são os poemas. Abordo temas que fazem parte da minha vida, mas acredito que minhas palavras também acrescentam valor à vida das pessoas, incentivando-as a serem melhores e a perseguirem seus sonhos.

Brazilian Times: Poderia compartilhar alguns autores ou obras que a inspiraram ao longo de sua jornada?

Márcia Rocha: Monteiro Lobato teve um impacto significativo em minha vida. Quando criança, li "Reinações de Narizinho", um livro fantástico que, apesar de conter contos inocentes, oferece riqueza e múltiplas interpretações.

Brazilian Times: Onde costuma vender suas obras? E quais tipos de eventos você está disponível para participar?

Márcia Rocha: Meus livros foram vendidos durante eventos de lançamento, e eles também estão disponíveis no site da editora Filos. Quanto a eventos, estou interessada em qualquer iniciativa que promova a cultura, pois acredito que a cultura, em todas as suas formas, tem o poder de mudar o mundo e salvar a humanidade.

Brazilian Times: Qual é o seu principal sonho como escritora? Alguma meta específica que deseja alcançar?

Márcia Rocha: Meu principal sonho como escritora é que minhas palavras alcancem o maior número de pessoas possível, quiçá em outros idiomas.

Brazilian Times: Poderia nos falar um pouco mais sobre o projeto em que está atualmente envolvida? E como se deu sua participação nesse projeto?

Márcia Rocha: Estou participando de uma exposição de arte em benefício da Baluarte, uma instituição que realiza um trabalho incrível com mais de 700 crianças em Angola, no Congo e no Brasil. Eles fornecem refeições, protegem as crianças contra abusos sexuais, garantem o retorno delas à escola e promovem o resgate de órfãos no Congo. São ações que garantem um futuro melhor para essas crianças. Eu acredito na arte como uma ferramenta para mudar vidas, e contribuirei com uma poesia que declamarei durante o evento, além de uma foto que será transformada em quadro para arrecadar recursos para essas ações. Minha entrada nesse projeto se deu através da Arleandra, PhD em história, escritora e historiadora, uma amiga entusiasta que gosta de envolver amigos em projetos. Já nos conhecemos há algum tempo, ela conhece meu trabalho, e já participamos juntas de alguns eventos.

Márcia Rocha, a filha da Raimunda, tem uma história inspiradora e uma paixão pela escrita que transcende fronteiras e culturas, buscando sempre transformar vidas por meio de suas palavras.

Para acompanhar seu trabalho, siga as redes sociais: @marciaferreiraperola

Fonte: Camila Oliveira

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