Estudo revela número recorde de imigrantes indocumentados nos EUA

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O Pew Research Center divulgou recentemente dados impactantes sobre o número estimado de imigrantes indocumentados nos Estados Unidos, lançando luz sobre uma realidade complexa e desafiadora.

Até março de 2021, o país abrigava aproximadamente 10,5 milhões de imigrantes não autorizados, representando cerca de 3% da população total dos EUA e 22% da população nascida no exterior. Este número, embora tenha tido um aumento modesto desde 2019, permanece praticamente inalterado desde 2017.

O México lidera a lista, contribuindo com 4,1 milhões, ou 39%, do contingente de imigrantes indocumentados em 2021. El Salvador, Índia, Guatemala e Honduras são os países subsequentes na lista, destacando a diversidade de origens desse grupo.

O Triângulo Norte da América Central, composto por El Salvador, Honduras e Guatemala, representa coletivamente cerca de 20% do total, evidenciando a migração significativa dessa região para os EUA. O aumento constante dessa população desde 2007 destaca as complexas dinâmicas geopolíticas em jogo.

A Venezuela também surge como uma origem em crescimento rápido, com 190.000 imigrantes não autorizados em 2021, marcando uma mudança notável desde 2017.

Estados como Califórnia, Texas e Flórida continuam a liderar no acolhimento desses imigrantes, representando 56% do total em 2021. No entanto, essa proporção diminuiu em relação a 1990, sinalizando uma diversificação geográfica.

Em meio a essas estatísticas, o mercado de trabalho dos EUA abriga aproximadamente 7,8 milhões de imigrantes indocumentados, correspondendo a menos de 5% da força de trabalho total. Embora esse número tenha aumentado ligeiramente desde 2019, permanece inferior aos anos entre 2007 e 2015.

Enquanto os EUA enfrentam esses desafios demográficos e sociais, o governo mexicano expressou forte oposição ao Projeto de Lei 4 do Texas, que visa criminalizar a entrada ilegal e permite a deportação de imigrantes indocumentados. O México rejeitou veementemente essa proposta, defendendo seu direito de estabelecer políticas de imigração próprias e proteger seus cidadãos residentes no Texas.

À medida que as complexidades da imigração continuam a moldar o cenário norte-americano, esses dados destacam a urgência de abordar questões cruciais e buscar soluções equitativas para todas as partes envolvidas.

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