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Publicado em 12/02/2024 as 4:00pm

Brasileira denuncia que sofre xenofobia e racismo diariamente em condomínio na Flórida

Segundo Anastácia, as humilhações constantes começaram quando ela percebeu gastos excessivos nas contas do condomínio e decidiu agir, denunciando o que parecia ser superfaturamento em serviços de jardinagem.


Anastácia está vivendo um pesadelo

Anastácia Nascimento, uma brasileira que vive há 17 anos nos Estados Unidos e reside em Orlando, na Flórida, está enfrentando um pesadelo diário em seu próprio lar. Denunciando para as autoridades locais, ela relata ser vítima de xenofobia e racismo por parte de seus vizinhos, um tormento que se tornou parte de sua rotina.

Segundo Anastácia, as humilhações constantes começaram quando ela percebeu gastos excessivos nas contas do condomínio e decidiu agir, denunciando o que parecia ser superfaturamento em serviços de jardinagem. "Eles estavam superfaturando parte da jardinagem e o marido da mulher que iniciou as agressões racistas é o jardineiro que recebe o dinheiro", explicou.

Entretanto, ao invés de ser recebida com apoio ou soluções, Anastácia afirma que seus vizinhos começaram a proferir insultos e ataques racistas. Em um vídeo que ela gravou, é possível vê-la sendo xingada na frente de sua própria filha. "Jamais pensei passar por isso", desabafou.

Determinada a lutar contra essa injustiça, Anastácia reuniu provas de seus tormentos diários e procurou ajuda da justiça. No entanto, esbarrou em obstáculos legais. Como cada estado norte-americano tem suas próprias leis, as autoridades da Flórida disseram que o máximo que poderiam oferecer seria um pedido de medida protetiva.

"Estou vivendo um pesadelo e clamo para que algo seja feito logo", disse Anastácia, visivelmente emocionada. Sua advogada, Amy Mitchel, revelou que a defesa dos vizinhos tenta minimizar a situação, alegando se tratar de uma "disputa entre vizinhos", sem considerar as questões de racismo e xenofobia.

Entretanto, Anastácia e sua equipe legal estão determinadas a buscar justiça. O julgamento do caso está marcado para abril, e a esperança é que a verdade seja exposta e que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar de Anastácia e sua família. Enquanto isso, ela continua a enfrentar essa batalha, erguendo sua voz contra o preconceito e lutando por um mundo mais justo e igualitário.

Vizinhos xingam brasileira todos os dias

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