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Publicado em 10/10/2024 as 10:00am

Procurador-geral do Texas pede ajuda do governo federal para verificar cidadania de quase 500 mil eleitores registrados

O Procurador-Geral do Texas, Ken Paxton, solicitou ao governo Biden-Harris a disponibilização...

O Procurador-Geral do Texas, Ken Paxton, solicitou ao governo Biden-Harris a disponibilização de dados que auxiliem na verificação da cidadania de aproximadamente 500 mil eleitores registrados no estado. Paxton afirma que essas pessoas podem estar registradas indevidamente, não sendo cidadãos americanos.

Em carta enviada à diretora do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), Ur Jaddou, Paxton, que é republicano, destacou a "obrigação legal" do governo federal de cooperar com os estados para garantir a integridade das eleições. Ele alega que o Texas precisa verificar a cidadania de eleitores que não possuem carteira de motorista ou documento de identificação emitido pelo estado, uma vez que esses documentos são concedidos somente após a comprovação de cidadania.

Embora cidadãos não americanos, mas legalmente presentes, possam obter uma carteira de motorista no Texas, eles não têm o direito de votar. O procurador-geral argumenta que a verificação da cidadania desses eleitores é necessária para que o estado esteja em conformidade com as leis federais e estaduais que proíbem a participação de não cidadãos nas eleições.

Paxton ressaltou que, apesar de ser ilegal para não cidadãos se registrarem para votar, as leis federais criam brechas que permitem o registro indevido e, ao mesmo tempo, impedem os estados de exigirem prova de cidadania para votar nas eleições federais. Ele destacou o aumento da imigração ilegal e a falta de aprovação de medidas como o "SAVE Act", um projeto de lei que permitiria aos estados exigir comprovação de cidadania para garantir que apenas eleitores elegíveis participem das eleições.

A Secretaria de Estado do Texas, responsável pela manutenção da lista de eleitores, forneceu a Paxton uma lista de aproximadamente 454.289 eleitores que nunca tiveram sua cidadania verificada. Embora ele reconheça que a maioria desses eleitores provavelmente são cidadãos legais, Paxton acredita que é crucial verificar se alguns deles não são elegíveis para votar. Ele citou uma auditoria recente que revelou que 1.300 não cidadãos estavam registrados para votar em quatro condados analisados.

Ações para combater fraudes eleitorais envolvendo não cidadãos não são novidade no estado. Em agosto, a Unidade de Integridade Eleitoral de Paxton conduziu investigações em três condados no sul do Texas, investigando alegações de fraude eleitoral e manipulação de votos. O governador do Texas, Greg Abbott, anunciou recentemente que 6.500 não cidadãos foram removidos das listas de eleitores desde 2021, sendo que 1.930 deles tinham histórico de votação.

A questão da integridade eleitoral tem sido um ponto de preocupação para os republicanos, especialmente com a aproximação das eleições presidenciais de 2024. Outros estados também enfrentam desafios semelhantes. No Oregon, autoridades identificaram recentemente mais de 1.500 registros de eleitores que não apresentaram prova de cidadania desde 2021. No Arizona, a Suprema Corte estadual decidiu que cerca de 98 mil pessoas cuja cidadania não foi confirmada poderão votar nas próximas eleições locais e estaduais.

A pressão por medidas mais rigorosas de verificação de cidadania continua, enquanto o debate sobre a integridade eleitoral ganha força nos Estados Unidos.

Fonte: Da redação

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