Durante uma busca em sua residência, agentes encontraram três cartões falsos de SS e um conjunto de documentos fraudulentos em nome do próprio réu.
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Brasileiro é condenado por vender documentos falsos e reentrar ilegalmente nos EUA

Um brasileiro que vivia ilegalmente em Massachusetts foi condenado nesta sexta-feira, 27, em um tribunal federal de Boston (Massachusetts), por reentrar ilegalmente nos Estados Unidos após deportação e vender documentos de identidade falsificados, incluindo cartões de Social Security e Green Cards.
De acordo com os registros judiciais, Liene Tavares de Barros Jr., de 40 anos, foi sentenciado pela juíza federal Denise J. Casper a cinco meses de prisão, seguidos por dois anos de liberdade supervisionada. Após cumprir a pena, ele será deportado para o Brasil.
Tavares se declarou culpado, em maio deste ano, por duas acusações de transferência ilegal de documentos e uma acusação de reentrada ilegal no país. Ele havia sido deportado dos Estados Unidos em julho de 2010, mas retornou ao território norte-americano em data não revelada.
Segundo o Departamento de Justiça, as autoridades receberam denúncias em meados de 2024 de que o brasileiro estava vendendo documentos de identidade falsificados. Agentes infiltrados entraram em contato com o réu e, em outubro do mesmo ano, compraram dele um cartão de Seguro Social falso e um Green Card por US$ 250.
Em dezembro, ele vendeu mais dois cartões de Social Security e dois Green Cards por US$ 500. Tavares ainda havia concordado em vender outros três conjuntos de documentos antes de ser preso, em março de 2025.
Durante uma busca em sua residência, agentes encontraram três cartões falsos de SS e um conjunto de documentos fraudulentos em nome do próprio réu.
A investigação foi conduzida pela Força-Tarefa de Fraude em Documentos e Benefícios do Departamento de Segurança Interna (HSI), que reúne agentes de diferentes esferas do governo com expertise no combate a fraudes envolvendo identidade e benefícios.
O caso foi anunciado pela procuradora dos Estados Unidos, Leah B. Foley, em conjunto com representantes do HSI, da Administração do Seguro Social, do Departamento do Trabalho e da Imigração e Alfândega (ICE). O promotor John J. Reynolds III, da divisão criminal da Promotoria Federal, foi responsável pela acusação.
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