Brasileiro se declara culpado por vender green cards falsos em Massachusetts e pode pegar ate 15 anos de prisão

Um brasileiro residente em Woburn, Massachusetts, se declarou culpado por vender documentos de identidade falsos, incluindo cartões de Social Security e Green Cards, além de reentrar ilegalmente nos Estados Unidos após ter sido deportado. A informação foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo escritório da Procuradora Federal Leah Foley.

De acordo com as informações, Liene Tavares de Barros Jr., de 40 anos, admitiu sua culpa, respondendo a duas acusações de transferência ilegal de documentos ou recursos de autenticação e uma acusação de reentrada ilegal no país após deportação.

Liene foi originalmente deportado em julho de 2010, mas retornou aos EUA em algum momento não conhecido, segundo promotores. Em meados de 2024, ele passou a ser investigado por vender documentos de identidade falsificados. Agentes federais enviaram um oficial disfarçado que se passou por comprador interessado.

Em outubro do mesmo ano, o brasileiro vendeu um green card e um cartão de Social falsos ao agente disfarçado por US$ 250. Dois meses depois, em dezembro, ele completou outra venda: dois green cards e dois cartões de Social, por US$ 500, dessa vez a um segundo agente infiltrado.

Liene foi preso e acusado em março. Sua sentença está prevista para o dia 26 de junho. Ele poderá pegar até 15 anos de prisão pelas acusações de falsificação de documentos e até dois anos pela reentrada ilegal, além de multas que podem chegar a US$ 250 mil. Após cumprir qualquer pena determinada, ele poderá ser novamente deportado.

O caso reforça o esforço das autoridades federais em combater redes ilegais de documentação falsa e a permanência irregular de estrangeiros que violam ordens de deportação.