Em meio ao clima de apreensão que domina a comunidade imigrante nos Estados Unidos, é fundamental separar o medo da realidade. Embora o governo Trump tenha intensificado ações contra imigrantes indocumentados, os dados e relatos mostram que a grande maioria daqueles que tomam precauções e vivem dentro da lei tem pouquíssima chance de ser deportada.
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Brasileiros indocumentados: coragem, fé e união para atravessar mais uma fase difícil nos EUA

Em meio ao clima de apreensão que domina a comunidade imigrante nos Estados Unidos, é fundamental separar o medo da realidade. Embora o governo Trump tenha intensificado ações contra imigrantes indocumentados, os dados e relatos mostram que a grande maioria daqueles que tomam precauções e vivem dentro da lei tem pouquíssima chance de ser deportada.
Estatisticamente, a possibilidade de um imigrante indocumentado, sem antecedentes criminais e que adota uma postura preventiva, ser deportado é muito próxima de zero — tão baixa quanto a chance real de uma pessoa saudável morrer de COVID-19 no auge da pandemia. Ainda assim, o medo, muitas vezes alimentado por boatos e vídeos virais, está causando um pânico que beira a paralisia social.
Casos como o do “vizinho gente boa” preso pelo ICE, que virou símbolo de injustiça nas redes sociais, revelam uma verdade oculta: o homem era condenado por estupro no Brasil. Isso mostra que há distinções claras sendo feitas entre trabalhadores honestos e criminosos foragidos. A maioria dos que são presos sem antecedentes sérios tem sido liberada sob fiança, com a chance de se defender legalmente.
Mas, por desconhecimento ou desinformação, muitos imigrantes honestos sentem o mesmo medo que criminosos de fato — e esse medo precisa ser combatido com inteligência e união.
É hora de agir com cautela, sim, mas também com coragem.
- Continue trabalhando com prudência.
- Cuide de seus documentos, do carro, da sua rotina.
- Esteja informado e conectado com fontes confiáveis.
- E, acima de tudo, não deixe o medo paralisar sua vida.
Mais do que nunca, este é o momento de nos reconectarmos com quem somos. Somos um povo que acredita em Deus, valoriza a família e não desiste nunca. Chegamos até aqui enfrentando enormes obstáculos — mudar de país, adaptar-se a uma nova cultura, começar do zero. Não é mais uma fase difícil que vai nos deter.
É hora de resgatar o espírito de comunidade.
Comprar no comércio brasileiro, apoiar os empreendedores da nossa própria vizinhança, manter viva a nossa economia local, são formas concretas de nos fortalecermos como grupo. Cada compra, cada serviço contratado entre brasileiros é uma semente de esperança plantada em solo fértil.
Com união, fé e ação, venceremos mais este desafio.
Não estamos sozinhos. Há redes de apoio, advogados, ONGs, igrejas e líderes comunitários ao nosso lado. Mas, mais do que isso, há dentro de cada brasileiro a força de um povo que sempre encontra um jeito de vencer.
Não perca sua fé. Não desista dos seus sonhos. E lembre-se: ser imigrante não é crime — é coragem.
E coragem é o que não falta ao nosso povo.
Somos brasileiros. E não desistimos nunca.
É hora de reagir. Com fé, com união e com inteligência.
Organizações comunitárias estão ativas. Líderes religiosos, ativistas, advogados e jornalistas se unem para proteger direitos e oferecer suporte. E cada um de nós também tem um papel: apoiar o vizinho, acolher quem foi atingido, informar-se corretamente e não se entregar ao pânico. Este país foi construído por imigrantes — e somos parte dessa construção.
Não podemos permitir que a histeria nos paralise. Não viemos até aqui para desistir na reta final. Como disse Júlia no vídeo, o vizinho dela era “gente boa”. E é por ele, e por todos os outros como ele, que precisamos levantar a cabeça, erguer a voz e dizer:
Se você ou alguém que conhece estiver enfrentando uma crise relacionada a imigração, procure apoio em centros comunitários, ONGs locais ou com advogados especializados. Não enfrente isso sozinho.
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