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Doenças Crônicas – Fibromialgia 

Cerca de quarenta e quatro por cento das mulheres sofrem de algum tipo de doença crônica.  A fibromialgia afeta mulheres em maior número do que entre os homens, e que se não tratada de forma eficaz pode debilitar severamente levando a incapacidade de exercer as atividades diárias. 

Cerca de quarenta e quatro por cento das mulheres sofrem de algum tipo de doença crônica.  A fibromialgia afeta mulheres em maior número do que entre os homens, e que se não tratada de forma eficaz pode debilitar severamente levando a incapacidade de exercer as atividades diárias. 

A coluna Saúde da Mulher está à disposição da leitora que deseja conhecer mais sobre o próprio corpo, podendo assim ter acesso à prevenção de doenças e melhor qualidade de vida, tanto física quanto emocional. Hoje inicia a nova série sobre doenças crônicas abordando um tema preocupante e ao mesmo tempo difícil de compreensão por se tratar da manifestação de dores intensas devido a fibromialgia.  No mundo, cerca de  2% a 4% da população sofrem com fibromialgia, uma doença crônica ainda com causa desconhecida. Mulheres são mais afetadas do que os homens e geralmente acompanhadas de doenças crônicas como artrite e lúpus. Entre cada 10 pacientes com fibromialgia 7 são mulheres independente da faixa etária, o que descarta a relação hormonal.

Sintomas da fibromialgia

A fibromialgia provoca dores intensas tanto nos músculos quanto nas juntas, além de fraqueza e dificuldade com a memória entre outras doenças. Muitos pacientes são afetados por crises também conhecidas como surto que podem variar entre fases mais brandas entre outras mais intensas e repentinas. Outros sintomas são: enxaqueca, dor-de-cabeça, problemas digestivos como diarreia ou constipação, insônia, ansiedade e depressão.

Causa da fibromialgia

Apesar de não existir uma causa definida para a fibromialgia, médicos reconhecem alguns fatores relacionados como fator genético, onde pessoas que um dos pais sofre da mesma doença tem maior chance de desenvolver a doença. Acredita-se também na relação entre estresse ou exposição infecciosa ao trauma  como motivos de gatilho para o desencadeamento da doença. Outro fator importante é a existência de uma pré-disposição à sensibilidade à dor causada por uma mutação genética. 

Outros possíveis motivos de gatilho para o desenvolvimento da fibromialgia observados são: mudanças de hábito alimentar ou da rotina, privação de sono, mudança de temperatura ou clima, mudança de medicamento para tratamento da fibromialgia.

Como é realizado o diagnóstico da fibromialgia?

Uma das maiores dificuldades entre pessoas que sofrem de fibromialgia é o tempo entre as primeiras crises até o fechamento do diagnóstico do quadro onde também é observado o tempo  de persistência entre a primeira crise aumentando a possibilidade caso ocorra entre um período entre três ou mais meses. 

Assim como as demais doenças que são manifestadas através da dor, a fibromialgia possui um grau de desafio para que se possa determinar o diagnóstico. Infelizmente não existe um exame laboratorial ou de imagem que possa levar a identificar a dor, muito menos a causa. Com isso somente através de exames clínicos tanto junto ao ortopedista quanto ao clínico geral para que possa descartar outras possibilidades ou confirmado o diagnóstico da fibromialgia. 

Geralmente, o médico faz o pedido de exame de sangue para determinar uma relação com a tireoide ou anemia, já que ambas doenças apresentam sintomas semelhantes a fibromialgia.

Opções de tratamento

Quem convive com dores intensas sabe como ninguém o que representa o desafio de sofrer constantemente. Existe um sofrimento muito grande para paciente com fibromialgia que é não saber quando e como a dor vai chegar. Além disso é a falta de compreensão no âmbito familiar e profissional que prejudica e até agrava o caso. 

Apesar de não existir cura, existem tratamentos que ajudam a controlar ou diminuir as crises como: 

  1. Mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios físicos incluindo alongamento e fortalecimento dos músculos;
  2. Acompanhamento emocional, como terapia comportamental cognitiva, mas sempre através de especialistas licenciados;
  3. Terapia do sono;
  4. Medicamento contra dor com ou sem prescrição médica. Que fique claro que sempre através de orientação e acompanhamento médico.
  5. Antidepressivos, em caso de depressão e com prescrição do psiquiatra, tanto determinar a dose quanto o período do uso, além da observação regular dos sintomas e possíveis efeitos colaterais.

Se você acredita que está desenvolvendo dores e incômodos relacionados com os sintomas acima, compartilhe com o seu médico e não desista em caso de falta de diagnóstico.  Outra escolha é cuidar do bem estar de forma geral e evitar o isolamento. Para maiores informações procure um especialista e continue acompanhando a nova série no jornal Brazilian Times a coluna feita para você mulher. 

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