Responsável por causar espanto e enorme desconforto tanto para quem sofre desse mal quanto para leigos que desconhecem as causas do linfedema, sendo os sintomas são apenas um dos principais problemas, além da dificuldade de encontrar o tratamento adequado.
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Linfedema – Sintomas e Tratamentos

Responsável por causar espanto e enorme desconforto tanto para quem sofre desse mal quanto para leigos que desconhecem as causas do linfedema, sendo os sintomas são apenas um dos principais problemas, além da dificuldade de encontrar o tratamento adequado.
Identificada popularmente como os sintomas de inchaço nos membros inferiores e superiores que deformam esteticamente o aspecto natural dos braços e pernas, dificultando a locomoção e afetando a qualidade de vida para quem tem que conviver todos os dias. O linfedema está diretamente diretamente à um grupo de variado de doenças linfáticas crônicas.
O acúmulo de linfa, ou seja o líquido com alto quantidade de proteínas além de outras macromoléculas que é produzido pelo sangue, onde se concentra logo abaixo da pele. O líquido também pode acumular no tecido que provoca uma lesão do tecido devido a criação de inflamação crônica.
Linfedema afeta cerca de duzentas milhões de pessoas no mundo, segundo os dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e possui características próprias que se diferenciam de demais doenças como Lipedema, que afeta na maioria das vezes mulheres por se tratar de doença hormonal afetando normalmente a parte inferior menos nos pés, sendo caracterizada como sinal de garrote.
Enquanto o Lipedema está relacionado aos hormônios, o Linfedema, como já mencionado, é um acúmulo de líquido devido a uma inflamação provocada por algum tipo de trauma ou tumores, que se não tratado ainda na fase inicial, ambas doenças podem provocar também o acúmulo de gordura.
O sistema linfático tem algumas funções de combate a infecções . Os principais fatores para o aparecimento do linfedema podem ser de causa congênita, ou adquirida, sendo a causa mais comum provocada por um parasita através da picada do mosquito que afeta o sistema linfático que causa a filariose. Conhecida popularmente como a elefantíase, a linfedema se difere também do lipodema pois pode ter relação com tratamento oncológicos, quando o paciente com câncer desenvolve o acúmulo de lîquido devido a remoção de linfos que acabam provocando a manifestação de acúmulo do mesmo.
Pessoas que enfrentaram tratamento como, radioterapia e quimioterapia, por exemplo, podem desenvolver o linfedema que se não responder de forma bem sucedida ao tratamento inicial podem necessitar de cirurgia no local afetado. Se não tratados adequadamente, pacientes podem ficam mais propensos a infecções e até inflamações graves levando a sensação de peso ou rigidez nos membros.
O linfedema pode ser dividido em primário e secundário. Enquanto o primário congênito pode ser manifestado entre o nascimento até os dois anos de idade, o primário precoce geralmente afeta um número maior de mulheres entre 2 e 35 anos de idade, sendo mais comum entre adolescentes. Já o primário tardio, afeta pessoas acima dos 35 anos.
A outra subdivisão do linfedema é o secundário, que afeta o tecido linfático normal que está envolvido com outros fatores como: câncer, sendo a causa mais comum, processos inflamatório, como infecção por filária, agentes químicos, entre outras doenças crônicas como a psoríase ou artrite, por exemplo.
Tratamento para linfedema
O diagnóstico é obtido por uma avaliação histórica do paciente, além de exames físico, clínico e laboratorial. De acordo com o tipo, causa e avanço do linfedema, especialistas médicos determinam qual é a melhor e mais adequada forma de tratamento, podendo incluir: drenagem linfática manual, compressão através do uso de malhas elásticas, exercícios que contribuem para a drenagem linfática.
Certos alimentos como produtos com alto teor de gordura como óleos vegetais e ômega-6, produtos ultraprocessados, açúcares devem ser evitados pois são conhecidos como agravar os sintomas.
O tratamento para linfedema visa diminuir os sintomas, ou seja, os inchaços, já que por se tratar de uma doença crônica, não tem cura. Segundo o Barão Vascular publicou no website, o tratamento de linfedema se divide em duas fases, como: fase descongestiva que visa a diminuição ou regressão dos sintomas através de drenagem linfática com a utilização de malhas de compressão por cerca de 6 à 8 semanas. A outra fase é a de manutenção onde se utiliza métodos semelhantes porém com menor regularidade, no entanto podendo necessitar pelo resto da vida.
No Brasil, o linfedema atinge cerca de 11% da população feminina e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuíto para pacientes que sofrem de linfedema mas também outras redes de saúde, assim como INCA, hospital do câncer na cidade do Rio de Janeiro, mas também em quase todos os estados do Brasil.
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