Uma grande operação conduzida na madrugada do dia 1º de junho por agentes federais e estaduais resultou na prisão de 80 pessoas na discoteca Álamo, no condado de Charleston, Carolina do Sul. De acordo com informações divulgadas pela emissora Univision, 66 dos detidos são imigrantes indocumentados.
Publicidade
Publicidade
Operação do ICE em boate na Carolina do Sul termina com 80 presos, entre eles 66 imigrantes indocumentados

Uma grande operação conduzida na madrugada do dia 1º de junho por agentes federais e estaduais resultou na prisão de 80 pessoas na discoteca Álamo, no condado de Charleston, Carolina do Sul. De acordo com informações divulgadas pela emissora Univision, 66 dos detidos são imigrantes indocumentados.
A ação, liderada pelo Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, sigla em inglês) em parceria com agências locais e federais, tinha como foco o combate ao crime organizado e à presença de indivíduos procurados pela Justiça. Durante a operação, dois supostos membros de cartéis de alto nível foram identificados — um deles ligado ao grupo mexicano Los Zetas, e o outro à gangue internacional Tren de Aragua. Além disso, um homem com mandado de prisão emitido pela Interpol por homicídio em Honduras foi capturado.
O cenário se tornou ainda mais grave com a descoberta de 10 menores de idade dentro da boate, incluindo um adolescente de apenas 13 anos. Um dos jovens estava registrado como desaparecido. Todos os menores foram encaminhados aos Serviços Sociais enquanto as autoridades investigam como eles conseguiram acesso ao local.
O ICE informou também que cinco dos imigrantes presos tinham antecedentes por crimes graves, como agressão a agentes da lei e posse ilegal de armas de fogo.
As autoridades locais ressaltaram que a discoteca Álamo operava sem licença. A investigação que levou à operação vinha sendo conduzida desde novembro de 2024, segundo declarou Cardell T. Morant, agente especial encarregado das operações do Departamento de Segurança Nacional (DHS) nas Carolinas.
A operação marca mais um capítulo na intensificação das ações federais de imigração e segurança pública no país, com foco em desarticular redes criminosas e aplicar a lei imigratória.
Compartilhar
Publicidade