Um grupo de 38 parlamentares democratas, incluindo os senadores Alex Padilla e Adam Schiff, uniu-se para pedir à secretária de Segurança Interna, Kristi Noem
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Parlamentares pressionam governo Trump a reverter decisão que ameaça vida de criança imigrante na Califórnia

Um grupo de 38 parlamentares democratas, incluindo os senadores Alex Padilla e Adam Schiff, uniu-se para pedir à secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, que reverta a decisão de encerrar o status legal de permanência de uma menina de 4 anos com uma condição médica rara e potencialmente fatal.
Identificada apenas pelas iniciais S.G.V., a criança vive em Bakersfield, na Califórnia, e sofre de síndrome do intestino curto, condição que a impede de absorver nutrientes normalmente. A menina depende de alimentação intravenosa e por tubos gástricos durante 24 horas por dia, além de atendimento regular no Children’s Hospital de Los Angeles.
Os parlamentares alertam que, sem tratamento contínuo, S.G.V. pode morrer em poucos dias. A família havia sido admitida legalmente nos EUA, em 2023, por razões humanitárias, mas recebeu em abril de 2025 uma notificação de que seu status foi revogado. Em maio, a autorização de trabalho da mãe da criança também foi cancelada.
“Essa decisão não apenas coloca em risco imediato a vida de uma criança, mas contradiz os próprios princípios declarados pelo presidente no início de seu mandato, de priorizar casos com razões humanitárias urgentes”, afirma o grupo de legisladores em carta enviada ao Departamento de Segurança Interna (DHS).
Segundo a senadora Padilla, “é nosso dever proteger os mais vulneráveis. S.G.V. precisa de cuidados contínuos, e sua deportação seria uma sentença de morte.”
A carta também destaca que o governo federal possui autoridade para conceder permanência temporária em casos excepcionais — como o da família Vargas, cuja permanência foi fundamentada em motivos humanitários reconhecidos.
Os legisladores agora pressionam por uma resposta urgente do DHS e pela restauração do status legal da família para garantir a continuidade do tratamento médico da menina.
A decisão do governo Trump de revogar autorizações humanitárias concedidas anteriormente tem gerado forte reação de entidades de direitos humanos e parlamentares democratas, especialmente diante do impacto direto sobre crianças e pacientes em situação de vulnerabilidade extrema.
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