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Trump ordena deportações em massa com foco em cidades governadas por democratas

O presidente Donald Trump determinou neste domingo, dia 15, que autoridades federais de imigração intensifiquem os esforços de deportação em cidades administradas por democratas, como parte do que ele descreveu como “o maior programa de deportações em massa da história”.

O presidente Donald Trump determinou neste domingo, dia 15, que autoridades federais de imigração intensifiquem os esforços de deportação em cidades administradas por democratas, como parte do que ele descreveu como “o maior programa de deportações em massa da história”.

A nova diretriz, anunciada por meio de uma publicação nas redes sociais, instrui o Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, sigla em inglês) a “fazer tudo ao seu alcance” para atingir a meta de expandir significativamente as operações de detenção e remoção de imigrantes indocumentados.

Segundo Trump, a prioridade são centros urbanos como Los Angeles, Chicago e Nova York, onde, segundo ele, “milhões e milhões” de imigrantes indocumentados residem.

A medida vem na esteira de protestos massivos realizados no fim de semana em várias cidades, incluindo Los Angeles, em repúdio às políticas imigratórias do governo. Sob o lema “No Kings” (Sem Reis), manifestantes ocuparam as ruas enquanto o presidente participava de um desfile comemorativo dos 250 anos do Exército dos EUA em Washington.

De acordo com fontes da Casa Branca, o plano prevê aumentar a média diária de prisões de imigrantes para 3 mil — um salto considerável em relação às cerca de 650 prisões diárias registradas nos primeiros meses do segundo mandato de Trump. A nova meta foi defendida publicamente por Stephen Miller, principal assessor de políticas imigratórias da Casa Branca e um dos arquitetos da linha dura adotada pelo governo desde 2017.

Apesar do endurecimento, o governo também ordenou uma pausa nas detenções em locais como fazendas, restaurantes e hotéis — setores que dependem fortemente da mão de obra imigrante. Segundo um funcionário do governo que falou sob condição de anonimato, a decisão reflete a preocupação do presidente com os impactos econômicos negativos dessas operações em áreas-chave da economia.

A nova política já provoca reações acaloradas. Prefeitos de grandes cidades prometeram resistir à intensificação das ações federais e defender as comunidades imigrantes. Organizações de direitos civis também se preparam para contestar judicialmente as medidas, alegando abusos de autoridade e violação de garantias constitucionais.

Enquanto isso, o clima de tensão cresce entre os imigrantes e seus defensores, que denunciam perseguição política e o uso da máquina pública como instrumento de retaliação contra adversários políticos.

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