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Rede internacional de tráfico de cocaína é alvo de sanções após investigação do ICE em Nova York

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (5), sanções contra seis indivíduos ligados a uma poderosa rede internacional de tráfico de cocaína, após uma investigação conduzida pelo escritório de Nova York da Imigração e Alfândega (ICE-HSI) em parceria com diversas agências de segurança.

Da redação

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (5), sanções contra seis indivíduos ligados a uma poderosa rede internacional de tráfico de cocaína, após uma investigação conduzida pelo escritório de Nova York da Imigração e Alfândega (ICE-HSI) em parceria com diversas agências de segurança.

Entre os alvos estão quatro cidadãos da Guiana e dois da Colômbia, acusados de operar uma rota de transporte de toneladas de cocaína da América do Sul para os Estados Unidos, Europa e Caribe. Segundo a investigação, o esquema utilizava aeronaves, barcos e até narco-submarinos para realizar o transporte da droga.

Além dos traficantes, um agente da lei guianense também foi sancionado, suspeito de facilitar as atividades do grupo por meio de corrupção e liberação de acesso a pistas clandestinas utilizadas para pousos e decolagens ilegais.

As sanções foram impostas sob a autoridade da Ordem Executiva 14059, que combate a proliferação de drogas ilícitas e seus métodos de produção e distribuição.

O comunicado ressalta que a Guiana tem sido usada há décadas como ponto de trânsito de entorpecentes, aproveitando-se da corrupção nos portos e fronteiras, bem como de sua localização estratégica próxima ao Caribe. Vias fluviais e áreas de floresta densa também são utilizadas para escoamento da droga vinda da Colômbia e da Venezuela.

Apenas nos últimos anos, diversas operações com apoio norte-americano resultaram em apreensões de múltiplas toneladas de cocaína. Em março de 2025, um navio cargueiro saído da Guiana foi interceptado em Trinidad e Tobago com 182 quilos de cocaína. Em outra ação, em março de 2024, as autoridades apreenderam 2.370 kg da droga em um submarino autopropulsionado, a cerca de 240 km da costa guianense. Já em agosto de 2024, mais 4,4 toneladas foram encontradas em uma pista clandestina na região de Barima-Waini, no noroeste do país.

A operação contou com a colaboração da DEA, do Serviço de Segurança Diplomática (DSS), da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), da Receita Federal (IRS), da Polícia de Nova York e da Guarda Nacional. Segundo as autoridades, a ofensiva é parte de um esforço conjunto para interromper o fluxo de entorpecentes e enfraquecer financeiramente cartéis como o Sinaloa, recentemente designado como organização terrorista internacional pelos EUA.

As autoridades reforçaram que ações como essa continuarão, com foco em cortar as rotas logísticas e os canais financeiros que sustentam as redes do narcotráfico internacional.

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