A Coalizão de Defesa de Imigrantes e Refugiados de Massachusetts (MIRA) entrou com uma ação judicial contra a administração Trump, alegando que a entidade sofreu um corte injustificado de US$ 300 mil em recursos previamente aprovados para serviços de cidadania. A MIRA passou a integrar, como parte autora, o processo Solutions in Hometown Connections et al. v. Noem et al, apresentado na sexta-feira, 25 de abril.
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MIRA processa administração Trump por corte de verbas destinadas a serviços de cidadania

Da redação
A Coalizão de Defesa de Imigrantes e Refugiados de Massachusetts (MIRA) entrou com uma ação judicial contra a administração Trump, alegando que a entidade sofreu um corte injustificado de US$ 300 mil em recursos previamente aprovados para serviços de cidadania. A MIRA passou a integrar, como parte autora, o processo Solutions in Hometown Connections et al. v. Noem et al, apresentado na sexta-feira, 25 de abril.
A verba retirada era destinada a auxiliar residentes permanentes legais – portadores de Green Card – a darem entrada no processo de naturalização. Segundo a coalizão, o cancelamento do financiamento compromete diretamente os serviços de orientação e apoio prestados a imigrantes em Massachusetts.
Em declaração oficial, a diretora executiva da MIRA, Elizabeth Sweet, criticou duramente a medida adotada pela gestão Trump.
“A MIRA tem orgulho de se juntar a esta luta contra a administração Trump, que cortou injustamente centenas de milhares de dólares em financiamento previamente alocado que ajuda portadores de Green Card que residem legalmente nos EUA a solicitar a cidadania”, afirmou.
Ela reforçou que o processo de naturalização é complexo, demorado e caro, exigindo apoio técnico e jurídico para que os imigrantes consigam navegar pelas exigências do sistema.
“Imigrantes que vivem e trabalham nos EUA merecem apoio […] e não vamos virar as costas para eles agora”, completou Sweet.
A ação, movida em parceria com outras organizações nacionais que também prestam serviços a imigrantes, busca a reversão da decisão e a restituição dos fundos cancelados, defendendo o direito das entidades de continuarem promovendo a inclusão cívica e legal de residentes permanentes.
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