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Mulher processa American Airlines após alegar agressão sexual durante voo

Uma mulher da Califórnia entrou com um processo federal contra a American Airlines, alegando que foi agredida sexualmente por um passageiro durante um voo noturno e acusando a companhia aérea de negligência por não agir diante da situação.

Da redação

Uma mulher da Califórnia entrou com um processo federal contra a American Airlines, alegando que foi agredida sexualmente por um passageiro durante um voo noturno e acusando a companhia aérea de negligência por não agir diante da situação.

Barbara Morgan afirma que o incidente ocorreu em 24 de abril de 2024, durante um voo entre San Francisco e Dallas. Segundo a denúncia, ela estava sentada no assento do meio quando Cherian Abraham, de 54 anos, residente do Texas, começou a tocá-la de forma inapropriada. De acordo com Morgan, o homem tentou diversas vezes colocar a mão entre suas pernas e ignorou seus pedidos para que parasse.

A vítima ainda alega que a tripulação do voo não interveio, mesmo diante de sua angústia, e que, posteriormente, executivos da American Airlines tentaram transferir a responsabilidade para ela, por não ter feito a denúncia durante o voo.

O caso se agravou após a revelação de que Abraham foi acusado, quase um ano depois, por outro caso semelhante. Em março de 2025, ele foi formalmente acusado pela Procuradoria dos EUA no Distrito Oeste de Washington por molestar uma passageira de 22 anos durante um voo de Chicago para Seattle. Segundo a denúncia, ele tocou repetidamente os seios da jovem, que inicialmente pensou se tratar de um engano, mas denunciou o ato após uma terceira tentativa, sendo então realocada a outro assento pela tripulação.

Essas denúncias se somam a relatos anteriores, incluindo o de Barbara Morgan, sugerindo um padrão de comportamento por parte de Abraham, que teria sido ignorado pela companhia aérea. A advogada de Morgan, Sarah M. Raisch, afirmou que a empresa tem conhecimento de que os casos de agressão sexual durante voos noturnos têm aumentado.

“Mesmo assim, permitiram que Cherian Abraham se tornasse um predador em série dentro de suas aeronaves”, disse Raisch. “E quando nossa cliente corajosamente denunciou sua experiência aterrorizante, a resposta da empresa foi de descaso e culpabilização.”

Em declaração à Fox News Digital, a American Airlines afirmou estar cooperando com as investigações e ressaltou que a segurança dos passageiros e da equipe é prioridade. Fontes ligadas à companhia informaram que Abraham foi banido de voar pela empresa. Ele responde em liberdade e pode pegar até dois anos de prisão por contato sexual abusivo.

Barbara Morgan diz que decidiu tornar pública sua história para pressionar as empresas a adotarem medidas mais rigorosas em relação à segurança das mulheres. “É difícil descrever o quão traumatizante é ser tocada por um estranho em um espaço apertado, sem ter para onde fugir”, afirmou. “Me senti exposta, invisível e paralisada.”

O processo reacende o debate sobre a responsabilidade das companhias aéreas na prevenção de abusos a bordo, especialmente em voos noturnos onde há menos supervisão visível.

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