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Imigrante é detido pela imigração ao sair para jogar lixo em Miami (FL)

Eduardo Núñez Gonzalez, cidadão cubano residente em North Miami (Flórida), foi detido por agentes da Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) ao sair de casa para jogar o lixo — um momento cotidiano que se transformou em uma tragédia familiar. A abordagem foi registrada por uma câmera de segurança do tipo Ring instalada em sua residência.

Eduardo Núñez Gonzalez, cidadão cubano residente em North Miami (Flórida), foi detido por agentes da Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) ao sair de casa para jogar o lixo — um momento cotidiano que se transformou em uma tragédia familiar. A abordagem foi registrada por uma câmera de segurança do tipo Ring instalada em sua residência.

Segundo sua esposa, Vilma Perez Delgado, o marido não possui antecedentes criminais e foi surpreendido por um agente à paisana no momento em que depositava o lixo em frente à casa. Desde então, ela não teve mais contato com ele. Núñez Gonzalez foi transferido para um centro de detenção no estado do Novo México, onde permanece sob custódia.

“O Eduardo apenas saiu para jogar o lixo. Nunca imaginamos que ele não voltaria para dentro de casa. Foi como se o arrancassem da nossa vida em segundos”, declarou Vilma, visivelmente abalada.

A detenção de Núñez Gonzalez ocorre em meio a um aumento nas ações de imigração em diversas partes do país, impulsionadas pela política de deportações do governo do presidente Donald Trump, que visa endurecer a fiscalização e ampliar o número de imigrantes removidos do território norte-americano, mesmo em casos sem registros criminais.

Advogados e grupos de defesa dos direitos dos imigrantes expressaram preocupação com a abordagem cada vez mais agressiva do ICE e alertam que muitos detidos, como Núñez Gonzalez, sequer tiveram a oportunidade de se apresentar voluntariamente ao tribunal de imigração ou aguardar o andamento de seus processos em liberdade.

Organizações locais de apoio à comunidade latina estão se mobilizando para oferecer assistência jurídica à família e monitorar o caso, que levanta questões sobre due process (devido processo legal) e uso de vigilância e capturas não anunciadas.

A família agora busca apoio da comunidade e espera por uma audiência de fiança que permita a Eduardo aguardar a resolução de seu caso fora da detenção. Enquanto isso, Vilma vive a angústia da ausência repentina e tenta explicar aos filhos por que o pai não voltou para casa naquela noite.

“Ele é um bom homem, trabalhador, nunca fez mal a ninguém. Apenas queria viver em paz com a família”, disse a esposa.

O ICE ainda não comentou oficialmente o caso.

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