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Rapper cubano El Funky será deportado dos EUA após ter pedido de residência negado

O rapper cubano Eliéxer Márquez Duany, conhecido como El Funky, deverá ser deportado dos Estados Unidos em até 30 dias, após ter seu pedido de residência negado pelas autoridades de imigração. O artista, que vive na Flórida desde 2021, tentou permanecer no país com base na Lei de Ajuste Cubano de 1966, mas não teve sucesso.

O rapper cubano Eliéxer Márquez Duany, conhecido como El Funky, deverá ser deportado dos Estados Unidos em até 30 dias, após ter seu pedido de residência negado pelas autoridades de imigração. O artista, que vive na Flórida desde 2021, tentou permanecer no país com base na Lei de Ajuste Cubano de 1966, mas não teve sucesso.

A situação de El Funky se agrava diante da possibilidade de prisão ao retornar a Cuba, seu país de origem, onde é conhecido por sua atuação crítica ao regime castrista. Ele ganhou notoriedade internacional ao participar da canção “Patria y Vida”, lançada em 2021, considerada um hino de protesto contra o governo cubano e amplamente adotada por dissidentes no exílio. O título da música contrasta diretamente com o lema histórico da revolução cubana, “Pátria ou Morte”.

Durante uma entrevista recente, o rapper voltou a manifestar apoio ao presidente Donald Trump, a quem atribui uma postura mais firme contra o governo de Havana. “Se eu pudesse votar, teria votado em Trump. Ele é o presidente mais forte quando se trata de Cuba”, declarou. Ainda assim, El Funky reconheceu a atual política migratória mais rígida: “Provavelmente há gente demais aqui”.

Apesar da gravidade do caso, o artista não recebeu manifestações públicas de apoio de outros músicos cubanos que participaram da mesma canção, tampouco dos congressistas da Flórida Carlos Giménez e Mario Díaz-Balart — ambos republicanos — que chegaram a homenagear “Patria y Vida” no Congresso americano.

A deportação de El Funky ocorre em meio à intensificação das ações do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas), dentro da nova diretriz do governo Trump que busca acelerar a remoção de imigrantes sem status legal, independentemente de seu histórico político ou artístico. O caso reacende o debate sobre os limites do apoio político diante de políticas migratórias cada vez mais severas.

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