Administração Healey-Driscoll Anuncia Plano de Investimento para Transformar a Prisão MCI-Framingham, a Mais Antiga em Funcionamento nos EUA para Mulheres

A Administração Healey-Driscoll anunciou hoje um plano de investimento de capital para transformar a MCI-Framingham — construída originalmente em 1877 — em uma instalação moderna e sustentável voltada à reabilitação e à segurança pública. O Orçamento de Capital para os anos fiscais de 2026-2027 prevê US$ 20,5 milhões para apoiar o Departamento de Correções de Massachusetts (DOC) na reinvenção da única prisão feminina do estado, criando um ambiente que promova saúde mental, recuperação e reintegração bem-sucedida à sociedade.

A estratégia de reestruturação será feita em fases, reformando e reduzindo de forma responsável um dos complexos prisionais mais antigos em operação nos Estados Unidos. Dado o índice historicamente baixo de encarceramento em Massachusetts — o menor do país — e a pequena população de mulheres encarceradas, o plano inclui a redução da área construída de 260 mil para 200 mil pés quadrados e a diminuição permanente na capacidade de leitos.

“Massachusetts continua liderando o país na redução da reincidência. Por isso, estamos aproveitando esta oportunidade para transformar a prisão feminina mais antiga do país em um modelo nacional de reabilitação e inovação correcional”, afirmou a governadora Maura Healey. “Trata-se de um investimento em pessoas, em segundas chances e em um futuro mais seguro para nossas comunidades.”

“Nosso investimento na MCI-Framingham fortalece o avanço de Massachusetts na oferta de experiências reabilitativas que atendem às necessidades complexas da população carcerária e promovem a reintegração com impacto direto na segurança pública”, disse a vice-governadora Kim Driscoll.

Com investimento total estimado em US$ 360 milhões, a transformação inclui melhorias de segurança e saúde para residentes e funcionários. Entre os destaques estão:

• Modernização das unidades habitacionais

• Reformas em espaços de tratamento de saúde mental

• Eletrificação da infraestrutura

• Climatização do prédio pela primeira vez na história

As reformas seguem um plano baseado em evidências e contemplam:

• Unidades de convivência comunitária com design alinhado às melhores práticas

• Instalação médica e psiquiátrica moderna, com atendimento integrado e responsivo ao trauma

• Acesso a serviços de saúde, espaços privados para aconselhamento e suporte em crises

• Ambientes dedicados à educação, capacitação, recreação, serviços religiosos, refeitório e lavanderia

• Tecnologias energéticas eficientes e resilientes, eliminando o uso de vapor e reduzindo significativamente a emissão de carbono

O plano decorre de um estudo independente da Divisão de Gestão de Ativos e Manutenção (DCAMM), desenvolvido pelo grupo Ripples, que concluiu que a MCI-Framingham está “superdimensionada, fisicamente desatualizada para sua missão de reabilitação e requer investimento significativo”.

O relatório também apontou que a estrutura física e o layout da prisão não são adequados a um ambiente reabilitativo, mesmo com os esforços do DOC para manter a funcionalidade.

“Este investimento reflete nosso objetivo estratégico de alinhar nossa infraestrutura com a missão reabilitadora”, disse o secretário de Segurança Pública, Terrence Reidy.

“A população em queda da MCI-Framingham exige um modelo operacional reduzido, que mantenha a segurança, mas priorize a reabilitação e reintegração”, disse o comissário do DOC, Shawn Jenkins.

O projeto será acelerado conforme orientação da governadora Healey, com colaboração direta entre EOPSS e DCAMM. A empresa HDR, contratada para o projeto arquitetônico, desenvolveu um plano escalável e adaptável a necessidades operacionais e orçamentárias.

Dados da MCI-Framingham (maio de 2025):

População por Status Jurídico:

• Condenadas: 168

• Aguardando julgamento: 26

• Compromissos civis duplos: 15

Sentenças de Prisão Perpétua:

• Total: 53

  • Assassinato em 1º grau: 25

  • Assassinato em 2º grau: 28

Saúde Mental:

• Casos abertos de saúde mental: 187

• Com transtornos mentais graves: 157

• Em uso de medicação psicotrópica: 134

A maioria das detentas está sob custódia de segurança média, e 42% das sentenciadas têm previsão de soltura em até cinco anos — o que reforça a importância de programas de reabilitação e reintegração bem-sucedida.