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Empreender nos EUA: menos sobre território, mais sobre mentalidade global

Em 2023, o investimento direto estrangeiro (FDI) nos Estados Unidos totalizou US$ 148,8 bilhões, com destaque para os US$ 7,4 bilhões destinados à criação de novos negócios.

Em 2023, o investimento direto estrangeiro (FDI) nos Estados Unidos totalizou US$ 148,8 bilhões, com destaque para os US$ 7,4 bilhões destinados à criação de novos negócios. Além disso, multinacionais estrangeiras empregavam 8,35 milhões de pessoas no país, o que representa cerca de 6,2% da força de trabalho privada. O impacto de quem chega com planejamento é visível.

Os EUA registraram mais de 5,5 milhões de novos pedidos de abertura em 2023, consolidando uma tendência crescente de empreendedorismo local. Isso mostra que o mercado segue aquecido — mas competitivo. Para estrangeiros, cada passo precisa ser calculado com mais estratégia do que urgência.

Tudo começa pela estrutura jurídica da empresa. A LLC (Limited Liability Company) oferece simplicidade, proteção patrimonial e flexibilidade fiscal, sendo a preferida entre os empreendedores estrangeiros. Já a C-Corp costuma ser ideal para startups e empresas que planejam captar recursos com investidores.

Em seguida, vem o EIN (Employer Identification Number), o equivalente ao CNPJ nos EUA. Com ele, é possível abrir conta bancária, contratar colaboradores e se manter em conformidade com o fisco americano. Estrangeiros sem SSN também podem solicitar — desde que com o processo correto. Veja aqui o guia completo para obter seu EIN mesmo sem SSN.

Outro ponto crítico é a legalização da sua atuação. Nem todo visto permite que você gerencie ou atue diretamente em um negócio. Os vistos E-2, L-1 e EB-5 são os mais indicados para empreendedores e investidores. Cada um possui requisitos específicos — como nacionalidade, valor de investimento e vínculo com empresas estrangeiras.

Depois disso, é hora de estruturar o funcionamento prático da empresa: contratar um agente registrado, garantir um endereço fiscal nos EUA e, principalmente, abrir uma conta bancária empresarial. A partir daí, começa a construção do seu credit score empresarial, essencial para acessar capital, crédito e reputação financeira no mercado.

Por fim, é fundamental entender a tributação e o compliance exigido por cada estado. Alguns oferecem incentivos fiscais específicos. Outros exigem relatórios mais rigorosos. Compreender as diferenças entre EIN, ITIN e SSN evita erros fiscais, multas e travamentos futuros.

Em resumo, abrir uma empresa nos EUA exige muito mais do que preencher formulários. É sobre construir um negócio com mentalidade global, base legal sólida e visão estratégica.

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