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Publicado em 7/06/2012 as 12:00am

Bancos aumentam preços de pacotes de serviços em até 42% em um ano

Os preços dos pacotes de serviços oferecidos pelos bancos subiram até 42% no período de um ano, segundo pesquisa divulgada pelo Procon de São Paulo.

Os preços dos pacotes de serviços oferecidos pelos bancos subiram até 42% no período de um ano, segundo pesquisa divulgada pelo Procon de São Paulo. O Procon-SP comparou os preços que eram cobrados em 16 de maio de 2011 com aqueles cobrados em 16 de maio deste ano. Foram pesquisados os pacotes oferecidos por Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. No período analisado, os bancos promoveram alterações em alguns pacotes, criaram cestas de serviços novas e mantiveram os preços em alguns produtos. Alguns pacotes tiveram serviços adicionados ou excluídos no período. Não houve registro, porém, de redução nos preços. Maior variação foi em pacote do Itaú A maior variação foi constatada no preço de um pacote do Itaú. Segundo a pesquisa, no ano passado a mensalidade cobrada no Pacote Itaú Econômico era de R$ 9,50. Este ano, o preço está em R$ 13,45. O aumento foi de 41,58%. No total, foram analisados 27 pacotes de serviços oferecidos pelo Itaú. No período considerado, 20 tiveram aumento de preço, seis não tiveram o preço alterado e um permanece isento de tarifa. Procurado, o Itaú disse, em nota, que "os dados da pesquisa mostram que o Itaú tem tarifas competitivas e seus pacotes estão entre os mais baratos do mercado. Não é de hoje que o banco adota essa política. Conforme o relacionamento do cliente com o banco, ele tem descontos nos valores cobrados. Adicionalmente, informamos que o Pacote Itaú Econômico, apontado na pesquisa como de maior variação na instituição, não tinha reajuste desde 2008 e não é mais comercializado." Segundo a pesquisa, dos 28 pacotes do Banco do Brasil que foram analisados, seis tiveram o preço da mensalidade aumentado. A maior variação foi de 10%, e foi registrada em quatro pacotes: Modalidade 5 (cujo preçou passou de R$ 9 para R$ 9,90), Modalidade 10 (de R$ 10 para R$ 11), Modalidade 40 (de R$ 28,50 para R$ 31,35) e Modalidade 50 (de R$ 39,00 para R$ 42,90). Doze pacotes do Banco do Brasil não tiveram alteração de preço, dois permanecem isentos e oito passaram a ser oferecidos só este ano (o que impossibilitou a comparação). No caso do Bradesco, a maior alta de preços, de 30,60%, foi verificada nos pacotes Cesta Fácil e Cesta Bradesco Prime Básica. Nos dois casos, a mensalidade passou de R$ 13,40 para R$ 17,50. No total, foram analisados 18 pacotes do Bradesco. Sete tiveram aumento de preço, quatro não tiveram alteração, um permanece isento, um não está mais disponível e cinco são novos pacotes, que não eram oferecidos no ano passado. O Procon-SP analisou seis pacotes oferecidos pela Caixa Econômica Federal. Desse total, quatro tiveram aumento de preço, um é novo e outro não é mais oferecido. Entre os que tiveram aumento, a maior alta foi registrada no pacote Fácil, cuja mensalidade passou de R$ 9,80 para R$ 12,80 de um ano para outro. A alta foi de 30,61%. Entre os que subiram de preço, menor alta foi do Santander No HSBC, foram verificados os preços de nove pacotes. Cinco não tiveram a mensalidade alterada e quatro tiveram aumento. A maior alta, de 20%, foi constatada no pacote Básico, cuja mensalidade passou de R$ 15 para R$ 18. Entre os três pacotes analisados no Banco Safra, dois tiveram aumento e um teve o preço mantido. A maior alta, de 27,78%, foi verificada no pacote Básico. O preço passou de R$ 36 para R$ 46. Entre os nove pacotes de serviços do Santander que foram analisados pelo Procon-SP, apenas um teve aumento de mensalidade. O preço do pacote Especial Max passou de R$ 32,60 ao mês para R$ 33,60, uma alta de 3,07%. Cinco pacotes do banco não tiveram alteração e nove são pacotes novos, que não eram oferecidos no ano passado. O Procon não considerou, na pesquisa, os preços do pacote padronizado criado pelo Banco Central. Esses pacotes oferecem uma mesma quantidade de serviços e, segundo o órgão, serão analisados em outra pesquisa.

Fonte: uol.com.br

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