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Publicado em 27/09/2012 as 12:00am

Bancários aceitam nova proposta salarial, e voltam ao trabalho

A maioria dos bancários aceitou a nova proposta de reajuste salarial da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e votou pelo fim da greve nesta quarta-feira (26). Com isso, as agências e centros administrativos devem voltar a funcionar nesta quinta (27).

A maioria dos bancários aceitou a nova proposta de reajuste salarial da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e votou pelo fim da greve nesta quarta-feira (26). Com isso, as agências e centros administrativos devem voltar a funcionar nesta quinta (27).

Também foi aceita a proposta para as reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil, mas a maioria das assembleias rejeitou a da Caixa Econômica Federal.

Com isso, os bancários de bancos privados e do BB de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Campo Grande e Estados como Pernambuco, Piauí, Mato Grosso e Alagoas, dentre outros, voltam ao trabalho.

Já os empregados da Caixa decidiram permanecer em greve em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Pará, Ceará, Bahia e Sergipe.

O Comando Nacional dos Bancários recebeu bem as novas ofertas, após negociações, na terça (25). O Comando Nacional é coordenado pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade filiada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).

A decisão foi repassada aos 137 sindicatos representados pela entidade em todo o país, que fizeram novas assembleias nesta quarta-feira (26). A maioria votou pelo fim da greve.

A nova oferta da Fenaban eleva para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores; para 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação; e para 10% a parcela fixa da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 18 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais. A paralisação inclui tanto bancos públicos quanto privados. No ano passado, a categoria ficou em greve por 21 dias.

Reivindicações

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25%, com 5% de aumento real, além de plano de cargos, carreira e salários, maior participação nos lucros e resultados (PLR) e mais segurança nas agências. A proposta oferecida pela Fenaban foi 6% de reajuste salarial (0,58% de aumento real).

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) afirmou em nota que "lamenta a decisão dos sindicatos de bancários de recorrer à greve e confia no diálogo para a construção da convenção coletiva". A entidade alertou a população de que muitas das operações bancárias poderão ser realizadas por meio dos caixas eletrônicos, internet banking, telefone e correspondentes bancários, tais como casas lotéricas, agências dos Correios e outros estabelecimentos credenciados.

Há quase 500 mil bancários em todo o Brasil, sendo 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A expectativa do sindicato é que a greve desse ano possa mobilizar mais do que os 42 mil bancários que entraram em greve no ano passado em São Paulo e na região metropolitana.

Os dias de greve não serão descontados dos bancários. A reivindicação do Comando Nacional era anistia, mas a Fenaban não aceitou e apresentou a mesma regra do ano passado de compensação até 15 de dezembro. Assim, os dias parados serão compensados em, no máximo, duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, exceto sábados, domingos e feriados. O que ultrapassar esse período não será considerado.

Fonte: uol.com.br

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