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Publicado em 12/06/2013 as 12:00am

Profissão errada

Profissão Errada


Amyr Klink se formou em Economia e Administração. Estagiou num banco e, por oito anos, atuou no ramo imobiliário e em laticínios, até finalmente entrar no negócio de construção de barcos. Este era realmente o universo que o atraía, como conta em entrevistas.

A história do navegador demonstra como é possível mudar a carreira quando há insatisfação. Na visão do consultor executivo Adilson Zanoni, da SP&M Consultoria, vale a pena reavaliar a profissão e tentar se realizar em outro campo de atuação. “Toda mudança tem que ser encarada como uma oportunidade e nunca como uma ameaça”, incentiva. 

Primeiro, é preciso fazer um diagnóstico. Se, ao acordar, o profissional lamenta ter que ir trabalhar, é um sinal de desmotivação. Se não recebe atividades desafiadoras, provavelmente não tem credibilidade e sua capacidade de realização é questionável. Se não é incluído em times específicos de trabalho, seu talento não está tão evidente quanto deveria. Se for consciente dos seus talentos, mas não for reconhecido, pode ser que lhe falte jogo de cintura, habilidade política e endomarketing, segundo consultor.

“Esse conjunto de fatores demonstram, claramente, uma escolha inadequada da profissão ou a falta de determinação em seus propósitos profissionais”, afirma. Zanoni revela que são recorrentes os casos de escolhas que atendem aos desejos dos pais, deixando a vontade própria em segundo plano.

Ele recomenda que a reavaliação da carreira seja feita com a assistência de especialistas, para então se iniciar uma nova jornada. Os próximos passos são semelhantes a um processo de recolocação no mercado.  O profissional deve fazer encontros com dirigentes de empresas de diversos segmentos, para conversar sobre a readequação da sua carreira. “Os encontros têm a finalidade principal de conhecer melhor o mercado e suas tendências; não se trata de vender seu currículo”, alerta Zanoni.

Segundo o consultor, essa mudança deve ser gradual e, de preferência, realizada enquanto se está empregado, pois assim o indivíduo poderá reunir elementos importantes para realinhar sua vida profissional até mesmo na própria empresa. Os conhecimentos adquiridos não devem ser descartados, mas usados de forma estratégica no novo campo de atuação. 

A preparação para a nova profissão tem que ser bem planejada e focada. “Não é necessário sair correndo para frequentar uma nova faculdade, por exemplo. Mas é importante buscar uma especialização, que poderá ser uma pós-graduação ou um MBA”, orienta. Em paralelo, o profissional deve construir uma nova rede de contatos e de negócios, sem abandonar a rede anterior.

Zanoni afirma que a mudança de profissão é bem vista no mercado se os propósitos profissionais são arquitetados com seriedade e responsabilidade. “Revela a competência de enfrentar o novo, sem medo de ser feliz”, conclui.

Fonte: www.uol.com

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