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Publicado em 29/12/2014 as 12:00am

Equipe é criada para representar vítimas da Telexfree

O juiz Timothy S. Hillman, que está supervisionando as ações coletivas contra Telexfree, acatou o pedido para nomear um conselho de liderança provisória e um comitê executivo interino para organizar os trabalhos.

Um juiz federal aprovou na semana passada a formação de uma equipe que vai representar as vítimas no caso Telexfree. Este é um "passo importante" para as milhares de pessoas que supostamente foram fraudadas pela empresa, de acordo com um dos advogados indicados para assumir um dos cargos.

O juiz Timothy S. Hillman, que está supervisionando as ações coletivas contra Telexfree, acatou o pedido para nomear um conselho de liderança provisória e um comitê executivo interino para organizar os trabalhos. "Pela primeira vez, haverá uma equipe nomeada para ser representante específico das vítimas", disse o advogado William Baldiga, que vai integrar o comitê executivo. "Este é um grande passo em frente", continuou.

Baldiga afirma que as supostas vítimas, que segundo o governo estão em torno de 785 mil, não tinham nenhum mecanismo que os representasse e eles pudessem ter as suas vozes ouvidas nos vários casos judiciais envolvendo a Telexfree. A empresa, que tinha sede em Marlborough (Massachusetts), juntamente com os seus diretores estão enfrentando acusações de montar um esquema de pirâmide internacional que movimentou centenas de milhões de dólares ao longo dos últimos dois anos.

Junto com Baldiga, o comitê executivo terá os advogados Ronald Dardeno, D. Michael Noonan, R. Alexander Saveri e William L Coulthard. O grupo não se reuniu ainda, mas segundo Baldiga, mas os membros já estão conversando sobre os próximos passos. “O comitê, provavelmente, vai se reunir oficialmente pela primeira vez nesta semana”, disse.

Já o Conselho terá como sede o escritório de advocacia de Bonsignore, que trabalhará em estreita colaboração com o Comitê Executivo. Entre as suas primeiras tarefas será a de fiscalizar todos os processos que foram arquivados desde que o esquema da Telexfree foi descoberto.

A maioria dos processos existentes foi inseridos por pessoas residentes em Massachusetts, muitos brasileiros. Existem dezenas de réus listados nos casos, incluindo Telexfree, seus diretores executivos e os principais promotores, além de bancos e outras empresas associadas.

De acordo com a ordem judicial, o Conselho e o Comitê serão responsáveis pela coordenação e representação das vítimas. Além disso, vai abrir uma linha de comunicação com estas pessoas, muitas das quais são imigrantes.

Baldiga acrescentou que o Comitê espera poder cooperar com o governo federal, que está indo atrás Telexfree em duas frentes distintas: a Securities and Exchange Commission que move uma queixa civil contra a empresa, e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que apresentou acusações criminais contra seus coproprietários, James Merrill, de Ashland, e o brasileiro Carlos Wanzeler, considerado foragido da Justiça.

Fonte: Da Redação

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