Publicado em 6/11/2015 as 12:00am
"Parte do dinheiro no exterior é fruto de venda de carne enlatada, diz Cunha"
Em sua defesa, presidente da Câmara do Deputados tem alegado a interlocutores que recursos no exterior não são fruto de verba pública, mas de relação comercial nos anos 1980
Acusado pela Procuradoria Geral da República de ter recebido pelo menos
US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção na Petrobras, o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, vai alegar em sua defesa no
Conselho de Ética da Casa que desconhecia a origem do depósito de 1,3
milhão de francos suíços feitos em 2011 em um fundo do deputado na Suíça
e que todo o dinheiro que tem fora do País é fruto de venda de carne
enlatada para a África e de operações no mercado financeiro.
O deputado reconhecerá, entretanto, que não declarou todos os seus recursos. A estratégia de sua defesa consistirá em afirmar que todo o recurso no exterior é fruto de atividade de comércio exterior e operações financeiras feitas nos anos 80.
Antes de entrar na vida pública no começo dos ano 90, quando assumiu o comando da Telerj, Cunha descobriu um filão de mercado: a venda de carne enlatada em consignação para países africanos. Como o negócio cresceu, ele decidiu, segundo sua defesa, abrir uma conta fora do Brasil.
O deputado reconhecerá, entretanto, que não declarou todos os seus recursos. A estratégia de sua defesa consistirá em afirmar que todo o recurso no exterior é fruto de atividade de comércio exterior e operações financeiras feitas nos anos 80.
Antes de entrar na vida pública no começo dos ano 90, quando assumiu o comando da Telerj, Cunha descobriu um filão de mercado: a venda de carne enlatada em consignação para países africanos. Como o negócio cresceu, ele decidiu, segundo sua defesa, abrir uma conta fora do Brasil.
Fonte: istoe.com.br