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Publicado em 11/02/2020 as 12:00pm

Bolsa fecha no menor nível em quase dois meses

Dólar tem pequena queda, depois de recorde na última sexta

Bolsa fecha no menor nível em quase dois meses Bolsa fecha no menor nível em quase dois meses.

Em mais um dia marcado por volatilidade no mercado financeiro, a bolsa de valores teve forte queda e fechou no menor nível em quase dois meses. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta segunda-feira (10) aos 112.570 pontos, com recuo de 1,05%.

Essa foi a terceira sessão seguida de queda no Ibovespa, que atingiu o menor nível desde 16 de dezembro, quando tinha fechado em 111.896 pontos. A última vez em que bateu recorde, em 23 de janeiro, o indicador estava em torno dos 119,5 mil pontos.

Dólar

No mercado de câmbio, a moeda norte-americana deu uma leve trégua. Depois de sucessivos recordes nominais desde a criação do real, o dólar comercial fechou esta segunda vendido a R$ 4,3205, com recuo de R$ 0,0005 (-0,01%).

A divisa alternou momentos de alta e de baixa, mas operou perto da estabilidade durante toda a sessão. O dólar acumula alta de 7,66% em 2020. O euro comercial também caiu e fechou o dia em R$ 4,721, recuo de 0,21%.

O Banco Central (BC) não tomou novas medidas para segurar a cotação. Hoje, a autoridade monetária leiloou US$ 650 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – com vencimento em abril. O leilão faz parte da rolagem de US$ 13 bilhões de swap que venceriam daqui a dois meses.

Nos últimos dias, o dólar subiu em nível global, principalmente diante das moedas de países emergentes, depois da divulgação da geração de emprego em janeiro nos Estados Unidos. No mês passado, a maior economia do planeta criou 225 mil vagas de trabalho, número superior à previsão de 158 mil novos postos.

O bom desempenho do mercado de trabalho norte-americano abre espaço para eventuais aumentos de juros pelo Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Coronavírus

Na China, o receio de que o surto de coronavírus traga impactos para a segunda maior economia do planeta continua a afetar o mercado financeiro. O confinamento dos habitantes de diversas cidades afetadas pela doença reduz a produção e o consumo da China, mesmo com o fim das férias do ano-novo lunar. Apesar de muitos chineses terem voltado ao trabalho hoje, cidades inteiras continuam sob quarentena.

A expectativa de desaceleração da economia chinesa impacta diretamente países como o Brasil, que exporta diversos produtos, principalmente commodities (bens primários com cotação internacional) para o país asiático. Com menos exportações, menos dólares entram no país, pressionando a cotação.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.

Com informações da PBS, emissora pública de televisão norte-americana.

Fonte: Wellton Máximo –Agência Brasil - Brasília - Edição: Juliana Andrade.

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