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Publicado em 9/09/2023 as 8:30am

SETEMBRO AMARELO: Consulado destaca mês de prevenção ao suicídio

Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. O...

SETEMBRO AMARELO: Consulado destaca mês de prevenção ao suicídio Mês de setembro é dedicado à preveneção do suicídio

Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio

O consulado-geral do Brasil em Miami (Flórida) usou as suas redes sociais para destacar a importância da campanha e apresentar dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que mostram que o suicídio é a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal entre os jovens brasileiros de 15 a 29 anos.

Dados da OMS também apontam que o suicídio é considerado a segunda causa de mortes entre jovens no mundo, depois de acidentes de trânsito.

Os números da OMS dão conta de que, em todo o mundo, os casos de suicídio chegam a 800 mil - todos os anos morrem mais pessoas como resultado de suicídio do que de HIV, malária ou câncer de mama.

Os dados são alarmantes, e mesmo assim pouco se fala sobre o suicídio. A razão disso pode estar no fato de que esse é um assunto considerado tabu e cheio de estigmas, seja por uma questão cultural, religiosa ou até mesmo por medo e vergonha. Acontece que muito se pensa sobre o assunto de uma forma simplista, como se a pessoa que tira a própria vida desistiu, não teve força suficiente, entre outros. A verdade é que a pessoa em intenso sofrimento quer apenas se libertar dele e esses estereótipos provocados pela falta de informação só dificultam a busca por ajuda e, consequentemente, inibe uma prevenção bem-sucedida. 

O suicídio é um fenômeno complexo que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Sendo assim, pode ser resultado de uma interação de fatores psicológicos, biológicos, culturais, socioambientais e até mesmo genéticos. Dessa forma, não é correto e nem justo encarar a situação de uma forma simples tendo como base acontecimentos pontuais na história do indivíduo. É a consequência final de um processo.

Alguns sinais de alerta

Segundo Rafael Bernardon Ribeiro, médico psiquiatra pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Doutor pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e atual Coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, muitos casos de suicídios estão relacionados a alguma doença mental, como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia. Mas além disso, o abuso de substâncias psicoativas, como o álcool, também pode estar associado como um fator de risco importante. 

Em relação ao comportamento que serve de alerta, o médico destaca que as pessoas que cometem suicídio são mais regularmente solitárias. Então, quando se identifica um indivíduo que está em situação de desamparo, desesperança e com pensamentos negativos, por exemplo, vale ligar o alerta. 

De acordo com a campanha proposta pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para o Setembro Amarelo, alguns outros sinais complementam essa lista. São eles:

Expressão de ideias ou de intenções suicidas;

- Publicações das redes sociais com conteúdo negativista ou participação em grupos virtuais que incentivem o suicídio ou outros comportamentos associados;

- Isolamento e distanciamento da família, dos amigos e dos grupos sociais, particularmente importante se a pessoa apresentava uma vida social ativa;

- Atitudes perigosas que não necessariamente podem estar associadas ao desejo de morte e atitudes para-suicidas (dirigir perigosamente, beber descontroladamente, brigas constantes, agressividade, impulsividade, etc.);

- Ausência ou abandono de planos para o futuro;

- Forma desinteressada como a pessoa está lidando com algum evento estressor (acidente, desemprego, falência, separação dos pais, morte de alguém querido);

- Despedidas (“acho que no próximo natal não estarei aqui com vocês”, ligações com conotação de despedida, distribuir os bens pessoais);

- Colocar os assuntos em ordem, fazer um testamento, dar ou devolver os bens;

- Queixas contínuas de sintomas como desconforto, angústia, falta de prazer ou sentido de vida e, finalmente;

- Qualquer doença psiquiátrica não tratada (quadros psicóticos, transtornos alimentares e os transtornos afetivos de humor).

Mais informações, acesse o link https://bit.ly/3ENeFIV

Fonte: Da redação

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