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Advogado afirma que brasileiro, piloto do “Faraó dos Bitcoins”, pediu asilo político nos EUA por temer ser morto caso volte ao Brasil

A audiência que vai analisar o pedido de asilo está marcada para o próximo 25 de junho. Caso a solicitação seja negada, Ricardo poderá ser extraditado e responder aos processos por crimes financeiros no Brasil.


Ricardo Rodrigues Gomes, conhecido como Ricardo Piloto, preso na Flórida e apontado como operador logístico do esquema bilionário liderado por Gladson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, solicitou asilo político nos Estados Unidos, alegando risco de morte caso seja extraditado ao Brasil.

A informação foi revelada na noite desta quinta-feira (22) pelo advogado Jorge Soares Brandão Martins, durante entrevista ao Jornal da Tupi, da Super Rádio Tupi, conduzida pelos jornalistas Chico Otávio, Sidney Rezende e Maurício Bastos.

Segundo o advogado, Ricardo teme ser morto ao retornar ao Brasil por ser considerado um “arquivo vivo” do funcionamento interno da GAS Consultoria, empresa usada no esquema que movimentou cerca de R$ 38 bilhões e deixou cerca de 70 mil vítimas em todo o país, de acordo com a Polícia Federal.

A audiência que vai analisar o pedido de asilo está marcada para o próximo 25 de junho. Caso a solicitação seja negada, Ricardo poderá ser extraditado e responder aos processos por crimes financeiros no Brasil.

Suporte logístico e movimentação de criptoativos

Durante a entrevista, o advogado afirmou que Ricardo Piloto deu suporte logístico ao casal Gladson e Mireles Zerpa nos Estados Unidos. Com uso de documentos falsos, ele teria aberto empresas, movimentado criptoativos, criado contas bancárias e até comprado um jato executivo para uso do grupo.

O defensor também revelou que o piloto está negociando um possível acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, no qual se comprometeria a fornecer detalhes sobre o funcionamento da pirâmide financeira e sobre operações ilegais de contrabando de criptomoedas, celulares e outros produtos entre Miami e o Brasil.

A falência da GAS Consultoria foi decretada recentemente, com prejuízo inicial reconhecido de R$ 3,8 bilhões. As novas informações divulgadas durante a entrevista reforçam a complexidade e o alcance internacional do esquema que abalou o mercado financeiro paralelo brasileiro.

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